Tratar como ativo financeiro, na garantia da negociação do empréstimo ao governo estadual, uma concessionária de serviço essencial, como a Companhia de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto, do estado do Rio de Janeiro, é no mínimo uma das piores condicionantes para tal.
As favelas têm um histórico de inconsistência e deficiência na questão do saneamento. Tal acordo é, sem dúvida, um perigo e um grande atraso no que se refere ao cuidado com a situação do saneamento básico, pauta ainda não concluída.
É necessário que os governantes se mobilizem no sentido de conclui-la e fazer com que as políticas públicas no campo do saneamento básico sejam efetivamente implementadas.
Privatização nesta área é ter exposto aos humores do mercado e à logica do lucro o maior bem que a humanidade possui.
É mais do que urgente o controle social e um cuidado no que se refere ao tema.
O impacto na saúde é gigantesco, quando se trata de maneira célere esta questão. É fato que boas condições de saneamento básico produzem resultados extremamente positivos na promoção da saúde do meio ambiente e principalmente dos indivíduos.
*Colunista, Consultora na ong Asplande, Pesquisadora e Membro da Rede de Instituicoes do Borel