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Mais pobres arcam com o peso e o ônus das gestões criminosas

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As favelas vêm enfrentando um grande desafio nestes dois últimos anos. A falência do Estado do Rio de Janeiro expõe a mais triste das suas muitas facetas, a elevação dos níveis de sofrimento a que são submetidos os mais pobres.

Sim, são os(as)mais pobres que acabam recebendo e arcando com o peso e o ônus das gestões criminosas, que não se comprometem em nenhum grau com a população mais vulnerabilizada.

Em meu artigo de domingo, citei alguns números que exemplificam o que se produz de danos reais com esse tipo de modus operandi dos que manejam o aparato público.

O número de mortes violentas ascendente, as mutilações, o adoecimento cada vez maior dos que vivem nas áreas destinadas às camadas populares, e a indiferença em relação a tudo isso, não só do poder público, mas também da própria sociedade, nos dá a nítida visão do que o racismo institucional é capaz de produzir.

É mais do que urgente, é crucial que a maior reforma deva ser realizada no seio da própria sociedade. 

*Colunista, Consultora na ONG Asplande e Membro da Rede de Instituições do Borel