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Abertura do maior campeonato mundial de skate da América Latina

Com grandes nomes da modalidade, evento explora interface do skate com cultura urbana

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Um esporte de ponta. Uma paixão. Um estilo de vida. Muitas podem ser as definições para o skate, tamanha sua abrangência e impacto na cultura urbana. Com o objetivo de representar todo esse universo, o Oi Skate Total Urbe Open (Oi STU Open) – maior competição mundial de skate da América Latina – desembarca na Praça Duó, de frente para a praia da Barra da Tijuca. Durante seis dias (25 a 30 de abril), o local receberá 224 skatistas de 17 países, entre eles, os maiores nomes da modalidade street, além de uma grande programação cultural que contará com shows, oficinas, debates e exposições. E o melhor: tudo isso com acesso gratuito.

Do pentacampeão mundial Kelvin Hoefler à referência do rap brasileiro Marcelo D2; da bicampeã dos X Games Pâmela Rosa a uma das principais representantes do rap feminino nacional Karol Conka; a Praça Duó, importante local para o skate carioca, será ocupada por um movimento que extrapola os limites do esporte e se expressa de forma espontânea na música, no comportamento e nas artes em geral. Os cinco sentidos voltados para o skate, que transborda e transforma o Rio de Janeiro em sua capital mundial ao longo de uma semana. Para o campeonato, a Praça Duó passou por uma reforma para ampliação de sua pista, tornando-se um legado do evento para a cidade.

Ansiosamente esperado pelos maiores ídolos do street, o Oi STU Open terá a maior premiação já vista em um torneio de skate na América Latina: R$ 400 mil no total. No torneio masculino, além de Kelvin Hoefler (campeão do Supercrown da Street League e pentacampeão mundial pela World Cup Skateboarding – WCS) e Luan Oliveira  (duas vezes campeão da Street League e do Tampa Pro), garantiram presença Ivan Monteiro, atual campeão mundial pela WCS, e os veteranos Rodil Ferrugem e Carlos de Andrade, ambos bicampeões mundiais pela WCS.

Já a lista de atletas estrangeiros conta com os canadenses Ryan Decenzo (duas vezes ouro nos X Games e skatista da Street League) e Micky Papa (skatista da Street League e finalista do Tampa Pro); o australiano Tommy Fynn (skatista da Street League e finalista top do Tampa Pro); e o norte-americano Dave Bachinsky (skatista da Street League e finalista do Tampa Pro); além dos argentinos Dario Matarollo e Milton Martinez; dos franceses Ben Garcia e Robin Boilan e dos russos Egor Kaldikov e Egor Golubev.

No feminino, além da bicampeão mundial pela WCS e duas vezes medalha de ouro nos X Games, Pâmela Rosa, a disputa terá a presença de grandes nomes: a austríaca Julia Bruckler, atual campeã mundial da WCS; a veterana norte-americana Alexis Sablone, vice-campeã da WCS em 2015 e terceira colocada no torneio Supercrown da Street League em 2016; a também norte-americana Mariah Duran, atual quarta colocada no Supercrown da Street League e medalha de prata nos X Games do ano passado; e a holandesa Candy Jacobs, segunda colocada no Circuito Mundial da WCS em 2016.

Retornando à vertente cultural, o evento celebra a essência do movimento urbano e suas principais manifestações. Localizada no centro da praça, a Oi STU House contará com oficinas que vão da ilustração de shapes à tipografia; da produção de vídeos com celulares ao grafitti. Talks com figuras importantes da cena do skate, como Homegrown e Rio Ramp Design, também fazem parte da agenda. Na parte externa, a galeria apresentará artes de Flavio Samelo (SP), SESPER (SP) e Mottillaa (RJ), além de fotografias de Ronaldo Land (RJ), Alex Carvalho (RJ), Clissa (RJ), Renne Jr. (RJ) e Carol Bertrand (RJ), com cinco fotos de 60x40cm de cada artista.

Outro destaque da galeria é a exposição de shapes da Multi Grab. Organizado por Luis Otavio Madruga e João Burle, o "Bives", o projeto tem edições anuais e convida inúmeros artistas de diferentes vertentes a customizar manualmente e expor shapes de skate. Serão expostos 20 shapes do acervo Multi Grab. Quando o assunto é o audiovisual, a exibição de vídeos do Oi STU Open conta com curadoria de Dalmo Roger, completando o ambiente de diálogo entre as mais variadas formas de expressão cultural urbana.