O dólar fechou em queda em relação ao real nesta sexta-feira (24), de olho no cenário externo. A moeda passou a maior parte do dia oscilando, com os investidores na expectativa da votação de projeto de saúde nos Estados Unidos, o que pode mostrar a força do presidente Donald Trump.
A moeda fechou com queda de 0,97%, a R$ 3,1097.
Às 11h04, o dólar recuava 0,12%, a R$ 3,1366.
Os desdobramentos da Operação Carne Fraca também continuavam a influenciar o mercado.
A votação do projeto de saúde que pode substituir o Obamacare foi adiada para esta sexta-feira pelo temor dos republicanos de que não obteriam os votos necessários.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente nesta sessão o lote de até 10 mil swaps tradicionais - equivalente à venda futura de dólares - ofertados para rolagem dos contratos de abril. Já foram sete leilões iguais, que reduziram a US$ 6,211 bilhões o estoque que vence no mês que vem.
O principal índice da Bovespa, por sua vez, fechou em alta nesta sexta-feira, após passar a primeira parte do pregão oscilando entre leves altas e baixas, com investidores cautelosos diante de incertezas no cenário político local.
O Ibovespa teve alta de 0,51%, aos 63.853 pontos.
Às 10h54, as ações da Cemig subiam 4,07%. Já o Ibovespa, às 11h09, operava com ganhos de 0,16%, a 63.629 pontos.
A Cemig liderou as altas do dia, após acumular queda de 15% nos três primeiros pregões desta semana. Os papeis da estatal mineira impulsionam o índice com a notícia de que a empresa deve vender uma fatia maior da Light e renegociar concessões com a União. Petrobras operou em queda. JBS e BRF passaram a subir, com investidores ainda de olho na repercussão da Operação Carne Fraca.