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Valor do PIB do agronegócio mineiro cresce em 2016 e alcança R$ 204,43 bilhões

Minas Gerais respondeu por 13,8% do PIB do agronegócio brasileiro

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O PIB do agronegócio mineiro fechou o ano de 2016 com alta de 8,2% em relação a 2015, alcançando o valor bruto de R$ 204,43 bilhões (a preços de dezembro). O estado respondeu por 13,8% do PIB do agronegócio brasileiro.

Os dados fazem parte do levantamento elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, e foi analisado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) em parceria com a Faemg e o Senar/MG.

O PIB do agronegócio mineiro representa a soma das riquezas do setor de quatro grupos: produção básica (setor primário), que respondeu por 37,8% do montante; setor de serviços (30,8%), indústria (25,7%), e de insumos (5,7%).

Em relação ao segmento primário, a agricultura teve um peso maior na composição do PIB mineiro. Do valor total obtido estima-se que R$ 113,30 bilhões (55,4%) sejam resultantes desse segmento e 44,6% obtidos pela pecuária, somando R$ 91,13 bilhões.

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pedro Leitão, o agronegócio contribuiu para que a retração da economia não fosse ainda maior. “O PIB nacional apresentou recuo de 3,6%, além da queda no nível de emprego e, mais uma vez, o campo assume a sua responsabilidade na geração de emprego e renda do país. Enquanto o PIB do agro mineiro cresceu mais de 8%, o brasileiro aumentou aproximadamente 4,4% no ano passado”. 

Ao longo do ano, o segmento primário da agricultura apresentou crescimento significativo em preços reais (13,0%) e quantidade (17,3%). Destaca-se o desempenho do café, com grande crescimento em produção no ano (36,4%), sendo este o produto com maior participação nesse segmento no estado.

No segmento primário da pecuária, enquanto a avicultura acumula resultados positivos, bovinos e suínos estiveram em baixa. Tal fato reflete, em certa medida, a substituição do consumo de proteínas mais caras pelas de menor valor.

No segmento industrial, o setor sucroenergético foi destaque no ano passado, beneficiado pelo alto patamar de preços do açúcar no mercado global. As indústrias de café e bebidas também registraram desempenho positivo.