ASSINE
search button

Crivella nega que sua equipe tenha oferecido bebida a mulher de Amarildo

"A conversa foi sugerida e autorizada por ela. As medidas  legais cabíveis serão tomadas"

Compartilhar

A assessoria da campanha do senador Marcelo Crivella (PRB) à prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nota nesta quinta-feira (27), sobre a notícia de que a mulher do pedreiro Amarildo, Elizabete Gomes da Silva, teria prestado queixa contra equipes de Crivella, afirmando que elas foram à Rocinha e teriam oferecido bebida a ela, para realizar gravações com ela embriagada, segundo informações da coluna de Alcelmo Gois no O Globo

Amarildo de Souza desapareceu há três anos na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Em 14 de julho de 2013, segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o pedreiro foi levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na favela e torturado por Policiais Militares (PMs), que também são acusados de ocultar seu cadáver.

>> Viúva de Amarildo presta queixa contra equipes de Marcelo Crivella

Segundo a assessoria de Crivella, a Associação de Moradores da Rocinha informou à equipe do candidato que Elizabete queria conversar com eles. "Ela falou por mais de uma hora à equipe e à representantes da Associação de Moradores da Rocinha. Elizabete não estava sob o efeito de álcool e não houve consumo da substância por parte de ninguém durante toda a entrevista", diz a nota da equipe de Crivella, que acrescenta que vai "buscar entender a razão que motivou Elizabete Gomes da Silva a ter ido à delegacia e inventado que deu entrevista sob o efeito de álcool."

Veja a nota da campanha de Crivella: 

Na semana passada, a equipe de campanha do Senador Marcelo Crivella foi contatada pela Associação de Moradores da Rocinha que nos informou que Elizabete Gomes da Silva, viúva do pedreiro Amarildo, queria conversar conosco sobre o dinheiro arrecadado numa campanha de solidariedade à família que não foi repassado integralmente a ela e a seus seis filhos com Amarildo.

No início da noite da última terça-feira, por volta das 20h, fomos entrevistá-la.

Ela falou por mais de uma hora à equipe e à representantes da Associação de Moradores da Rocinha. Elizabete não estava sob o efeito de álcool e não houve consumo da substância por parte de ninguém durante toda a entrevista. 

A campanha de Marcelo Crivella, através dos instrumentos legais disponíveis, buscará entender:

1) Se, de fato, Elizabete Gomes da Silva fez alguma queixa à delegacia, alegando que foi embriagada para dar a entrevista;

2) E se realmente o fez, buscar entender a razão que motivou Elizabete Gomes da Silva a ter ido à delegacia e inventado que deu entrevista sob o efeito de álcool. 

Repetimos: a conversa foi sugerida e autorizada por ela. Depois desse entendimento, as medidas  legais cabíveis serão tomadas.