ASSINE
search button

Em Anápolis, Roberto do Órion diz que prioridade é garantir água

Compartilhar

Roberto do Órion (PTB) será o novo prefeito de Anápolis a partir de janeiro de 2017. Eleito em segundo turno, neste domingo, com 51,23% dos votos válidos, ele terá como vice o pastor Márcio Cândido. Eles derrotaram nas urnas o candidato João Gomes (PT) que tentava a reeleição após passar seis anos como vice-prefeito na gestão de Antônio Gomide, e mais dois como prefeito após a saída de Gomide para concorrer ao governo do estado, em 2014.

Em discurso após o resultado, Roberto do Órion - da coligação Competência para Inovar, que reúne PTB, PSD, SD, PMB, PROS, REDE, PRB, PPS e PTN - disse que uma das prioridades do seu governo será garantir o fornecimento de água para a população. “Eu nem vou esperar para janeiro. Essa semana ainda quero discutir isso com o governador Marconi Perillo”. A comemoração pela vitória ocorreu embaixo de muito chuva.

Órion, que no primeiro turno foi o segundo colocado, com 21,56% dos votos, contra 29,92% de João Gomes, conseguiu reverter a corrida eleitoral. Aos 38 anos de idade, este será o seu primeiro mandato. Além de ser farmacêutico e empresário, ele é dono de um curso pré-vestibular em Anápolis.

A disputa pela prefeitura de Anápolis foi acirrada, com apenas 4.255 votos de diferença entre os dois candidatos. “Se você vence com um voto já é vitória. Nós sabíamos que seria uma eleição dura, enfrentamos a máquina pública e fizemos uma campanha diferente, com pouco dinheiro”, comentou o prefeito eleito.

O promotor eleitoral de Anápolis, Carlos Alexandre Marques, disse que as eleições municipais deste ano foram tranquilas e o destaque foi o alto número de abstenções: 60.929 eleitores - mais de 23% do eleitorado - não compareceram às urnas no segundo turno na cidade. “A abstenção é também um recado do eleitor com a desesperança do sistema político que estamos vivenciando no Brasil”, falou.

O promotor destacou que a principal ocorrência do segundo turno em Anápolis foi a de uma mesária conduzida à sede da Polícia Federal por ser filha de um candidato a vereador, o que proibido pela Justiça Eleitoral.