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Fla inicia maratona com moral alto

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A goleada sobre o Sport, com uma atuação convincente, era exatamente o que o Flamengo precisava para iniciar com moral, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, a árdua maratona de jogos que será forçado a enfrentar, nos próximos 30 dias, com jogos difíceis e seguidos pela Copa do Brasil, o Brasileiro e a Libertadores. 

Diante de 58 mil torcedores, no Maracanã, melhor que o placar de 4 a 1 foram alguns ótimos desempenhos individuais como os de Everton Ribeiro, Lucas Paquetá e Marlos Moreno (enfim mostrando algum talento). Um trio de atacantes que infernizou a zaga do Sport desde o primeiro tempo, quando o empate de 1 a 1 não refletiu o que se viu em campo – situação rapidamente revertida, após o intervalo, com participação decisiva dos três. 

Everton, Paquetá e Moreno foram os melhores em campo, mas, justiça seja feita, dessa vez, todo o time de Maurício Barbieri jogou bem. Após bom tempo apagados, até os laterais, Renê e Rodinei, mostraram-se efetivos, participando ativamente das jogadas ofensivas, ajudando assim a abrir a defesa do Sport. 

Mesmo sem ser brilhante, o colombiano Uribe, que começou como titular, deixando Guerrero no banco, também cumpriu seu papel, escorando de cabeça um cruzamento, para Paquetá marcar o segundo gol e, ele próprio balançando a rede, no quarto, com as preciosas colaborações do famoso montinho artilheiro e do goleiro Magrão. 

Paolo Guerrero, que entrou no final, uma vez mais, nada conseguiu fazer. A despedida, no próximo dia 10, é cada vez mais provável. Seu custo benefício se tornou absurdo e sua situação incerta, em função do problema do doping, não recomendam mais nenhum grande investimento nele. 

A chegada de Vitinho, com alto salário, é outro fator que joga contra a permanência do peruano, que deve fazer seus dois últimos jogos com a camisa rubro-negra contra o Grêmio - na próxima quarta-feira e no sábado, quando dificilmente será titular. Deve ficar no banco de Uribe. Ou entra e desequilibra, ou adeus. 

Paixão de torcedor 

Vitinho chegou da Rússia e foi assistir ao jogo já vestindo o seu manto sagrado (sempre foi torcedor do Flamengo). Emocionado, foi apresentado, com chuteiras e o uniforme completo, no intervalo do primeiro para o segundo tempo. Precisa ser inscrito ainda hoje, para poder disputar a Copa do Brasil. Se isso acontecer, viajará com a delegação e deve ficar no banco na quarta-feira, contra o Grêmio.

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Naufrágio carioca 

No sábado, o Fluminense já conseguira a proeza de perder para o Ceará, lanterna do campeonato. Ontem, o Botafogo, como esperado, não resistiu ao Internacional, no Beira-Rio e o Vasco até começou bem, em Brasília, contra o Corinthians, mas acabou goleado por 4 a 1 (vencera o primeiro tempo por 1 a 0). Os três ocupam, respectivamente, a nona, a décima e a décima-primeira posição e não dão a menor pinta de que poderão reagir a ponto de brigar por alguma coisa relevante no campeonato. Ao contrário, se não se cuidarem, ainda podem acabar assombrados pelo fantasma do rebaixamento.

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Impressionante 

Após a Copa, o São Paulo enfrentou, em sequência, o Flamengo, o Corinthians, o Grêmio e o Cruzeiro – todos adversários diretos no alto da tabela. Venceu três vezes (duas fora de casa) e perdeu uma. Nas duas próximas rodadas, pegará o Vasco, no Morumbi, e o Sport, na Ilha do Retiro, dois compromissos, teoricamente, mais fáceis, enquanto o Fla jogará com o Grêmio, na Arena, e o Cruzeiro, no Maracanã. Mais que nunca, a liderança estará em jogo. Façam suas apostas. Para não ser superado, independentemente dos resultados do tricolor paulista, o rubro-negro carioca precisará fazer ao menos quatro pontos, nestas duas partidas.

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Hora da verdade 

Acabou a moleza. A partir de quarta-feira, Fla, Grêmio, Cruzeiro, Santos, Palmeiras e Corinthians iniciam a temida maratona de agosto. Em menos de 30 dias, farão nove jogos dificílimos e seguidos no Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores. Os grandes beneficiados podem ser o Inter e o Atlético Mineiro, que jogarão somente o Brasileiro, e o São Paulo, que ainda disputa a Sul-Americana, mas não está dando grande importância para a competição. Em setembro, o alto da tabela de classificação pode estar bem diferente. A conferir. 

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Hamilton de novo 

No treino oficial, no sábado, a pole-position de Hamilton foi conquistada debaixo de chuva, o que levou muita gente a apostar que na corrida a história seria diferente e a Ferrari permitiria a Sebastian Vettel brigar pela vitória. Mas nem houve briga pela ponta. Protegido por Bottas, Lewis largou na frente e foi embora. Os melhores momentos do GP da Hungria se limitaram à feroz luta de Valteri com Sebastian, pelo segundo lugar, após o pit-stop do primeiro piloto da Ferrari. Quando o alemão, enfim, conseguiu ultrapassar o finlandês da Mercedes, Hamilton já comemorava mais uma vitória. Quando veremos, enfim, um duelo direto, na pista, entre os dois tetracampeões que lutam pelo título deste ano? É o que mais se espera no circo da velocidade.