ASSINE
search button

Segue o (novo) líder!

Compartilhar

Bem que o Vasco lutou. Apesar de sair perdendo, logo com um minuto de jogo, foi buscar o empate com o São Paulo, em pleno Morumbi, teve uma ótima chance para fazer o segundo gol, mas a desperdiçou e, sabe como é, quem não faz... Acabou derrotado por 2 a 1, resultado que (combinado com a derrota rubro-negra para os reservas do Grêmio, no sábado) provocou a mudança de líder do Brasileiro, após dez rodadas. 

Os dois gols dos paulistas aconteceram após falhas bisonhas da zaga carioca – Ricardo, no primeiro, Luiz Fernando, no segundo. E o ataque, a não ser pelo sempre esforçado e eficiente Pikachu (autor do gol vascaíno), continuou devendo. Jorginho deve estar ansioso pelas estreias de Leandro Castan, Maxi Lopez e Vinícius Araújo. Se jogarem o que se espera deles, quem sabe? Caso contrário... 

?

Escolha desastrosa 

O maior erro de Maurício Barbieri, na escalação do Flamengo, no sábado passado, contra os reservas do Grêmio, foi a escolha de Juan, para compor a zaga com Th uler. Poupar Réver é compreensível, diante do histórico de problemas musculares do titular (que já tem 33 anos) e a proximidade do duelo com o Cruzeiro, pela Libertadores. Mas tirar Léo Duarte, zagueiro de apenas 21 anos, em plena forma, e colocar em seu lugar o veteraníssimo Juan, de 39, formando uma dupla nunca experimentada? 

Léo Duarte e Thuler, desde a base e mais recentemente nos profissionais, já fizeram vários jogos juntos, com sucesso. Os dois que acabaram escalados, jamais. E Juan, é triste, mas forçoso reconhecer, acabou. Não dá mais. Teve atuação desastrosa. Aquele zagueiro excepcional ficou no passado. Agora, lento e até sem tempo de bola, é uma avenida, pela qual Jael deitou e rolou. A aposentadoria, prevista para o final do ano, precisa ser urgentemente antecipada. Para não causar mais prejuízos.

Faltou também ao treinador sensibilidade (e coragem) para começar a partida com Lincoln, que estava cheio de moral, graças ao gol marcado na quarta-feira passada, diante dos titulares do Grêmio. Insistiu com o colombiano Uribe que, ao menos nesse início, ainda não disse a que veio. Por enquanto, não passa de um “Douradón”. Sem a eficiência do original, nas cobranças de pênaltis.

Já a escalação do promissor Jean Lucas, na vaga de Diego, evidencia como o elenco rubro-negro, tão decantado em prosa e verso, tem falhas. O garoto de futebol elegante não é um meia, mas um volante que sabe jogar. Teria sido melhor puxar Everton Ribeiro para o centro e mantido Marlos Moreno, que vinha se firmando, na direita.

Some-se as más escolhas ao claro (e indesculpável) salto alto com que o time entrou em campo e se chega à formula completa do desastre. Que Barbieri, numa noite negra, não foi capaz de prever, entender ou reverter. Espera-se que tenha aprendido a dura lição. Pois os dois jogos que vêm pela frente, ambos com o Cruzeiro, no Maracanã (o primeiro, pela Libertadores, o segundo, pelo Brasileiro), serão duas pedreiras. 

?

Pesadelo 

Já acertado com a diretoria do Botafogo, Zé Ricardo pode constatar, anteontem, no empate de seu novo time com o Santos, o tamanho do pepino que o espera. Um 0 a 0 duro de aguentar, em pleno Nílton Santos. O ex-técnico do Flamengo e do Vasco terá que tirar leite de pedra de um elenco limitadíssimo, num clube que enfrenta permanentes problemas financeiros. Depois do que viu, duvido que o seu sono de sábado para domingo tenha sido leve. 

?

Olho no cronômetro 

Começa hoje o Masters 1000 de Toronto e dos 20 primeiros colocados do ranking, apenas Roger Federer não estará presente. A boa notícia é que desta vez Rafael Nadal e Novak Djokovic estão de lados opostos na chave e, portanto, só se enfrentarão numa possível e aguardada final. Rafa pode enfrentar na semi, Juan Martin del Potro (com quem fez um jogo épico, de cinco sets, nas quartas de final, em Wimbledon) e Nole encontrar Alexander Zverev (a quem enfrentou, até agora, uma única vez e perdeu).

A grande novidade do torneio é a estreia dos cronômetros de quadra que marcarão os 25s de tempo máximo para que o tenista que saca recoloque a bola em jogo, após a conclusão do ponto anterior. Nadal e Djokovic são useiros e vezeiros em estourar o prazo. A conferir, como será em Toronto... 

Vergonha absurda 

Reportagem do UOL revelou, há alguns dias, que, mesmo banido do futebol pela Fifa, o ex-presidente da CBF Marco Polo del Nero continua a mandar e desmandar no balípodo tupiniquim. Segundo a matéria, decidiu até a renovação do contrato de Tite com a seleção brasileira. 

Um escárnio que num país sério causaria uma intervenção imediata na confederação. Se os dirigentes dos clubes tivessem um mínimo de vergonha, se rebelariam e, aposto, com apoio até da Fifa, formariam a liga independente que poderia garantir o futuro de todos. Mas esperar grandeza dos nossos cartolas é mais que utopia. É tolice, mesmo. 

Falta de atitude dupla 

Gabriel Jesus admitiu, em entrevista na Inglaterra, que lhe faltou “atitude” durante a Copa da Rússia. A ele e ao técnico Tite que deveria tê-lo substituído logo por Roberto Firmino e morreu abraçado com o titular.