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Carnaval 2017 - Maria Rita se apresenta no Folia Tropical em noite com celebs

Sucesso inquestionável, o camarote lotou os três andares do amplo e belíssimo espaço na Sapuca

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Ó, quanta alegria! Assim foi a nossa primeira noite no Folia Tropical. No camarote, que há cinco anos é destaque na Marquês de Sapucaí, a animação era um dos pré-requisitos para fazer parte da festa. Por lá, celebs e foliões lotaram o espaço, que foi o primeiro da avenida a vender ingressos com uma mega estrutura por trás. Entre os presentes, estavam diversos artistas, como a apresentadora Maíra Charken, os atores Nando Rodrigues e Allan Souza Lima e a atriz Lorena Comparato. Em comum, todos os presentes tiveram dois espetáculos como atrações da noite: o show de Maria Rita e o segundo dia de desfiles das colas da Série A do Carnaval carioca.

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Na apresentação musical, que ocorreu entre uma escola e outra, a cantora trouxe clássicos do samba e da MPB que marcaram épocas e sua carreira. Uma delas, por exemplo, foi o pedido tradicional feito por todos os bambas: não deixem o samba morrer! Foi assim que Maria Rita começou seu show que lotou e animou o primeiro andar do Folia Tropical.

Na plateia, o estilo presente nas customizações super produzidas das camisas do camarote e as purpurinas, ícone deste Carnaval carioca, se destacavam na festa que atravessou a madrugada. Uma dessas adeptas aos brilhos no Folia Tropical era Maíra Charken. Apaixonada e figura certa no Carnaval, a apresentadora contou que sua relação com o espetáculo é antiga. Desde pequena, Maíra frequenta os bastidores dos desfiles. Em São Paulo, o pai da apresentadora foi diretor de uma escola de samba e sempre fez questão de apresentar o universo carnavalesco à filha. “Eu amo demais isso tudo aqui. Eu e o Carnaval somos tipo alma gêmea, nascemos um para o outro. Desde criança, eu participo da festa e já desfilei diversos anos. Em 2017 eu não consegui estar na avenida, mas já estou me preparando para o ano que vem”, contou Maíra Charken que se declarou Mangueira por tradição e Portela por coração.

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Conhecedora deste universo e artista de alma, a apresentadora brincou que às vezes ela incorpora a crítica carnavalesca e fica analisando as fantasias e alegorias das escolas. “Quando eu vejo a reprise em casa, eu geralmente fico observando mais os detalhes das roupas. Mas aqui na Sapucaí, não tem como. A gente apenas admira esse espetáculo que ocorre na nossa frente”, disse Maíra que respira Carnaval até na quarta-feira de cinzas. “Eu sou louca pela apuração. Sou daquelas que fica contando cada décimo que perde ou que ganha e fazendo várias contas no papelzinho. E esse ano vai ser ainda mais especial: vou assistir toda a apuração daqui da Sapucaí mesmo”, contou animada. Em relação à carreira, Maíra Charken adiantou que em 2017 irá estrear um programa ainda misterioso na Globo. “Começa em abril, mas ainda não posso contar nada. Vai ser algo novo, diferente e nada a ver com o Vídeo Show”, garantiu.

Assim como Maíra Charken, quem também se dedicou aos brilhos e paetês para curtir a festa no Folia Tropical foi Lorena Comparato. No ar em Rock Story, a atriz contou que ama a temporada carnavalesca e que este é o momento em que abre sua caixa de fantasias e glitter e usa todos os dias, seja na avenida ou nos blocos de rua. “Eu amo purpurina e se deixar eu uso na vida”, contou aos risos a atriz que, além de ontem, também marcará presença na Sapucaí hoje, amanhã e no sábado, no desfile das campeãs do Grupo Especial. “Carnaval é uma época maravilhosa. Eu sempre gostei e fiquei ainda mais fascinada depois que desfilei”. Em São Paulo, ela saiu na Mocidade Alegre no ano que a escola homenageou a atriz Marília Pêra e no Rio, na Império da Tijuca, em tributo à José Wilker.

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as engana-se quem pensa que é só carioca, que, teoricamente, tem samba no pé desde o nascimento, que sabe curtir o Carnaval na Sapucaí. Entre os convidados VIPs do primeiro dia de Folia Tropical estavam os atores Nando Rodrigues, que é do Mato Grosso do Sul, e Allan Souza Lima, de Pernambuco. Animadíssimos, eles garantiram que também amam Carnaval. “Eu acho que eu sou uma mistura de frevo com samba que deu certo. Dessa vez não pude ir para a minha terra, mas estou aqui na Sapucaí prestigiando, como já faço há dez anos”, disse Allan Souza Lima que destacou uma semelhança entre as duas festas. “Tanto o carioca quanto o pernambucano tem a dança na ponta dos pés. Talvez por isso eu me identifique tanto com o Carnaval dos dois lugares”, apontou Allan que em breve estreia na nova novela da Globo, “Novo Mundo”.

Já Nando Rodrigues confessou que sua presença, inicialmente, é mais solidária. Mas só no começo mesmo. “Eu não ligo muito para Carnaval e venho mais para trazer meus amigos e família. Todo ano eu digo que não vou para a Sapucaí, acabo indo e me divirto a noite inteira. É sempre maravilhoso. Na minha cidade a gente não tem muito essa tradição de curtir a festa, mas eu me encanto bastante com a alegria e empolgação dos cariocas. Eu acho que o Carnaval é algo maior, faz parte da essência dos brasileiros”, disse Nando, que ainda ressaltou outra característica do Carnaval. “Parece que durante esses quatro ou cinco dias nós suspendemos todos os problemas sociais e dificuldades pelas quais estamos passando e nos dedicamos exclusivamente ao nosso divertimento. De vez em quando é bom”, apontou. O ator, que já começou a gravar a próxima novela das 23h da Globo, estreia em abril na trama “Os dias eram assim”. “A novela começa no Chile e aborda o período pós-militar, que vai desde 1964 a 1984. Eu acho que essa história promete ser um sucesso, ainda mais nesse horário, que está cada vez mais consolidado na grade da emissora”, contou Nando.

Enquanto Nando Rodrigues é daqueles que não conta tanto os dias para a chegada do Carnaval, Léo Fuchs é o oposto. Apaixonado pelo espetáculo, o produtor de teatro contou que ele, o Carnaval e o Folia Tropical já são uma combinação tradicional e de muito amor. “Todo ano eu tenho a oportunidade de estar em vários outros camarotes da Sapucaí, graças a Deus. Mas eu sempre faço questão de vir para o Folia. Aqui eu me sinto acolhido, tem um clima familiar e não existe aqueles bafões de ter que ouvir um criticando o outro no desfile”, explicou Léo que, depois de se dedicar durante sete anos ao Carnaval baiano, agora celebra a festa carioca. “Eu brinco que eu estou ficando velho para ir para Salvador. Lá, a gente precisa ter um pique alucinado. Mas esse ano nós vamos ter a própria Bahia aqui. No domingo, eu vou desfilar no carro com a Ivete e conseguir matar a saudade de Salvador”, contou Léo Fuchs, que será um dos convidados da musa baiana, que é o enredo da Acadêmicos do Grande Rio, segunda escola a cruzar a passarela do samba logo mais. Já estamos prontos para o terceiro dia de Sapucaí!