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Carnaval 2017 - o bloco das celebridades no camarote Folia Tropical

No domingo do Grupo Especial, teve até astro de hollywood, o ator Marlon Wayans de "As branquelas"

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O Rio de Janeiro é, de fato, uma cidade maravilhosa, cheia de encantos mil. Apesar dos problemas que fazem parte do cotidiano dos cariocas, nosso povo sabe fazer uma grande festa em fevereiro. Mais que festa, um espetáculo. Foi isso o que acompanhamos bem de pertinho ontem no Folia Tropical. Com vista privilegiada, bem no meio da Marquês de Sapucaí, o público do camarote viu riqueza, alegria, criatividade e muitos artistas cruzarem a passarela. Por falar nas celebs, ontem, a lista do Folia Tropical estava estelar. Por lá, dezenas de personalidades se jogaram ao som de muito samba em uma noite maravilhosa com vip list assinada por Léo Marçal. Além dos brasileiríssimos Regina CaséMônica Iozzi, Ricardo Tozzi, Reynaldo GianecchiniNathalia DillRodrigo SimasBruno GissoniCacau ProtásioJesuíta BarbosaJuliana de Paiva, Juliano LahamGisele e Michelle BatistaJulia RabelloSophia Abrahão, o ator de Hollywood Marlon Wayans também escolheu o Folia Tropical para curtir a noite de desfiles.

Em entrevista ao canal do camarote, o protagonista do longa “As Branquelas” e de tantos outros filmes super famosos, mostrou que tem um gingado um tanto quanto único. Animado com a festa e encantado com a beleza de nossas compatriotas, Wayans explicou a razão de ter escolhido a temporada de Carnaval para vir para o Brasil. “Nada além de amor. Aqui é um lugar onde todos os meus filmes vão bem e minhas séries também. O Brasil me ama e eu amo o Brasil. Eu só vim no Carnaval porque eu sabia que todos estariam na rua, eu tiraria muitas fotos e aproveitaria a cultura. Então, tem sido incrível”, disse animado o ator hollywoodiano.

Na noite que teve Ivete Sangalo como a grande homenageada no desfile da Acadêmicos do Grande Rio, amigos da cantora se revezaram entre a avenida e o Folia Tropical. Foi o caso dos atores Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi. Antes e depois de comporem o penúltimo carro da Grande Rio, que trouxe inúmeros artistas e amigos da baiana como destaque, a dupla curtiu a noite na frisa VIP do camarote. Entre um samba e outro, Gianecchini e Ricardo, que estão no ar em “A Lei do Amor”, nos disseram que possuem relação próxima e cheia de histórias com o Carnaval. Enquanto Ricardo já desfilou várias vezes e é figurinha certa na festa, Gianecchini disse que possui uma relação de momentos com a folia: ora insider, ora totalmente desligado. “Eu já fui de curtir muito, mas também de não querer sair de casa. Esse ano, eu tinha me programado para descansar porque o ritmo da novela está bem intenso. Mas isso foi até a Ivete me convidar para desfilar com ela. E esse é um convite irrecusável, né?”, disse Reynaldo Gianecchini, que desfilou pela primeira vez ontem à noite.

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Assim como o ator, Ricardo Tozzi também estava vivendo uma nova experiência carnavalesca no desfile deste ano. Embora já tenha cruzado a passarela do samba algumas vezes, o ator destacou que em 2017 foi diferente. “Esse ano a Ivete me convidou para fazer parte desta homenagem a ela e, como sou fã demais, aceitei. Porém, embora já tenha desfilado outras vezes, essa foi minha primeira experiência em cima de um carro alegórico”, contou Ricardo Tozzi, que garantiu só ter dois fatores obrigatórios em um desfile de escola de samba: “saber a letra e se jogar”.

Além de Ricardo Tozzi, outros convidados do Folia Tropical também possuíam histórias interessantes com o Carnaval do Rio de Janeiro. Carioquíssimos, os irmãos Bruno Gissoni e Rodrigo Simas contaram que a paixão pela festa já nasceu com eles. Filhos de Ana Sang, que é uma apaixonada pelo espetáculo, os atores tiveram desde sempre a festa como parte do calendário obrigatório da família. Sobre as lembranças que compõem a vida carnavalesca de Bruno Gissoni, o ator nos disse que já teve duas experiências bem opostas na Marquês de Sapucaí. “Eu sou pé quente e pé frio ao mesmo tempo. Uma vez, desfilei pela Mangueira e ela foi campeã do Carnaval desse ano. Na outra, fui pela Viradouro e ela foi rebaixada. Por isso, agora, prefiro ficar só aqui de cima assistindo”, disse aos risos Bruno Gissoni.

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O irmão, que antes de curtir a folia carioca estava na capital baiana, não escondeu a alegria em fazer parte de mais um Carnaval do Rio de Janeiro. “Eu sou um apaixonado por essa festa, porque essa é uma época de descontração, felicidade e muita alegria. Esse ano, eu já fui para Salvador e agora vou terminar de curtir esses dias na Sapucaí”, comentou Rodrigo Simas, que destacou a grandiosidade de um desfile, como o que vimos na noite passada. “O Carnaval não deixa de ser um enorme espetáculo. Essa avenida é mágica e quando você está lá embaixo desfilando, é como se fizesse parte de um grande show”, completou.

Da mesma forma que o Carnaval foi uma paixão passada de geração para geração na família Gissoni, esse também foi o caso dos Nogueiras. Filho do grande sambista João Nogueira, Diogo não poderia deixar de ser apaixonado pela festa. O cantor, que foi a atração principal da noite no Folia Tropical, contou que respira Carnaval desde muito cedo. “Meu pai montou um bloco de rua chamado Cube do Samba que desfila há 37 anos. Então, desde muito criança, eu tenho uma relação muito próxima com o Carnaval. Sempre que podíamos, eu e minha família estávamos nas escolas de samba. Com 14 anos, eu desfilei na Marquês de Sapucaí pela primeira vez com o meu pai e depois disso nunca mais parei”, lembrou Diogo Nogueira, que, para seu super show de ontem no Folia Tropical, apostou em um repertório recheado de grandes clássicos do gênero. “O povo quer ouvir samba de sucesso. Então, vou cantando os clássicos com a proposta de ter todo mundo comigo”, disse.

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Quem também tem o Carnaval no sangue da família é o ator Caio Paduan. Ele, que cresceu em um dos maiores redutos do samba carioca, o bairro da Tijuca, tem a festa como parte de sua rotina anual. Ontem, o ator, além de curtir intensamente a festa, o ator também teve a missão de propagar essa sua paixão pelo Carnaval à namorada Julia Konrad, que é de Recife, e a irmã, que é paulista e estava na Sapucaí pela primeira vez. Salgueirense apaixonado, Caio Paduan foi outro convidado que analisou a festa com olhares de quem faz parte do cenário artístico brasileiro. Ao HT, o ator definiu o Carnaval com o maior espetáculo a céu aberto do mundo. “O que as escolas fazem na Sapucaí é obra de arte pura. Então, eu que consumo esse universo desde pequeno, alimentei a minha carreira com essas experiências que eu tenho certeza que me acrescentam de diferentes formas”, argumentou Caio Paduan.

Juliana Alves é outra tijucana de coração que tem o samba como um dos pilares de sua vida. Prova disso foi a justificativa da atriz para fazer parte do time ilustre do Folia Tropical. Mais que admiradora do Carnaval, Juliana disse que é fã do gênero que em 2016 completou 100 anos de muitas – boas – histórias. “Minha maior relação é com o samba, que, independente do Carnaval, é uma raiz cultural que eu festejo e quero celebrar sempre. Nessa época, o gênero é ainda mais exaltado, e, por isso, amo tanto”, explicou a atriz que hoje ocupará um lugar ainda mais especial na Marquês de Sapucaí. Enquanto ontem Juliana era apenas espectadora, hoje ela ocupa seu merecidíssimo posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Sobre a dupla experiência no Carnaval carioca, a atriz contou que a torcida para que dê tudo certo independe de escola que está desfilando. “Quando eu estou assistindo, fico torcendo para que todas as escolas consigam cumprir tudo perfeitamente e que os componentes saiam todos felizes. Mas, quando eu estou lá na avenida, é um momento de êxtase, exaltação e orgulho sem tamanho. É uma realização que não tem explicação”, disse. Arrasa hoje e sempre, Ju!

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No entanto, não é só o Rio de Janeiro que sabe fazer um Carnaval de excelência no Brasil. Em um país tão grande e rico de diversidade e criatividade, outros estados também se destacam pela festa que fazem nesta época. E foi justamente isso o que os atores Jesuíta Barbosa e Nathalia Dill ressaltaram de suas experiências como foliões. “No nosso país a gente tem diferentes maneiras de celebrar o Carnaval e eu amo todas. Curto do bloco de rua ao desfile das escolas de samba. Mas, em relação ao carioca, prefiro ficar só aqui de cima na Sapucaí, não tenho muita vontade de cruzar a passarela com uma escola”, confessou a atriz Nathalia Dill que estava ainda mais esplendorosa ontem à noite.

Pernambucano de nascimento e alma. Jesuíta Barbosa apontou a mistura que faz parte da identidade do Carnaval. O ator, que é apaixonado pela festa, definiu esta época como “sobrevivência”. “Eu acho que o Carnaval é algo tão transcendental que eu nem poderia tentar explicar. A nossa cultura tem uma mistura de experiências muito interessante que é responsável por dar esse resultado que temos. Mas isso tudo é fundamental para que a gente consiga sobreviver”, argumentou Jesuíta Barbosa.

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Além do fator sobrevivência apontado pelo ator, o Carnaval também é uma época de grandes encontros. E um deles, o do elenco da novela Alto Astral, da Globo, teve endereço especial: o Folia Tropical. Entre os atores e amigos que fizeram parte da novela que foi ao ar em 2015 e foram ao Folia Tropical aproveitar a noite de desfiles, estavam Nathalia Dill, Sophia Abrahão e Gabriel Godoy. Acompanhada do namorado, o ator Sérgio Malheiros, Sophia contou que estava amando a experiência na Sapucaí. Ela, que durante muitos anos passou o Carnaval em Salvador, celebrou dois reencontros na noite de ontem, com a festa do Rio e os amigos da novela. “Eu estou muito feliz de estar nesse ambiente super alegre. No Folia, a gente tem espaço passa assistir ao desfile, conversar, comer bem. É tudo maravilhoso”, destacou Sophia Abrahão.

Representando a energia de São Paulo entre os convidados especiais do Folia Tropical, Gabriel Godoy destacou como o Carnaval de sua cidade está crescendo. Depois de ter aprendido com os cariocas como fazer uma festa tão maravilhosa, o ator destacou que os paulistas estão se superando a cada ano. “O Rio de Janeiro foi a São Paulo, ensinou como se fazia um bloco de rua, e hoje os paulistas aprenderam muito bem. A cada ano vem melhorando e, agora, estão sensacionais. O Carnaval de São Paulo está crescendo muito e a cidade já se achou em mais uma forma de entretenimento”, apontou Gabriel.

Além de todos esses fatores que envolvem o Carnaval, como os queridos convidados do Folia Tropical já ressaltaram, existe outro que é bem lindo. Nesta época, as purpurinas, os penteados e as cores ganham ainda mais espaço nas produções e fantasias belíssimas dos foliões. Entre uma super maquiagem e outra que vimos no badalado camarote, conversamos com Letícia Birkheuer para saber sobre sua beauty carnavelsca. Para aproveitar a festa em grande estilo, a atriz e modelo contou que vale até pedir para maquiadores e cabeleireiro profissionais capricharem na produção. “Para hoje, eu queria uma produção especial que tivesse um cabelo no estilo Brigitte Bardot. Mas sem muitas loucuras. Embora eu não goste de me montar tanto, essa época é ótima para a gente inovar nas maquiagens e no penteado”, disse Letícia que, apesar da febre deste Carnaval, contou que não é muito simpatizante dos glitters. “Eu não gosto muito de purpurina. É como praga, né? Pega em tudo e depois não sai nunca mais”, explicou aos risos.

Hoje tem mais! A segunda noite de desfiles do Grupo Especial carioca promete ser mais um espetáculo com grandes escolas na avenida, como Mangueira e Unidos da Tijuca. No Folia Tropical, a proposta continua sendo celebrar a festa grandiosa na companhia de celebs e convidados estelares que, por algumas horas, emprestam sua alegria e animação para um espetáculo que só acontece de forma coletiva. Já queremos mais!

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