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CNC aposta em estabilidade de preços do varejo neste ano

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Ao analisar os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14) pelo IBGE, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) acredita que o recuo constatado nas  vendas só confirma o fraco nível de atividade do varejo brasileiro em 2016, já verificado através dos recordes negativos de fechamento de postos formais de trabalho (-182 mil), bem como pelo fechamento líquido de lojas (108,7 mil), segundo levantamento recente da própria Confederação, disponível no site da entidade. Para 2017, além de herdar um ritmo menos intenso de queda, verificado no último bimestre do ano passado, a entidade aposta em um quadro de estabilidade das vendas, proporcionado por recuperações pontuais em setores mais dependentes da evolução recente mais favorável dos níveis gerais de preços.

O volume de vendas do varejo acumulou queda de 8,7% em 2016, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio. Esse foi o pior resultado anual do setor na série histórica ampliada iniciada em 2004. No conceito restrito – que conta com oito dos dez ramos do varejo – registrou-se outro recorde negativo com retração de 6,2% em relação a 2015. Ambos os resultados fizeram de 2016 o ano mais fraco do varejo em termos de volume de vendas. Dentre os dez segmentos avaliados, destacaram-se negativamente as perdas no ramo de livrarias e papelarias (-16,1%), comércio automotivo (-14,0%), seguido por móveis e eletrodomésticos (-12,6%)  e equipamentos de informática e comunicação (-12,3%). Cabe destacar que, pela primeira vez, todos os dez ramos do varejo registraram perdas, sendo a menor observada no segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,1%).