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A saúde, a corrupção e a morte

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O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro vai apurar desvios nas concorrências de mais de R$ 600 milhões nas compras comandadas pelo antigo secretário de Saúde Sérgio Côrtes, que, no passado, quando trabalhava no Instituto Traumatológico, fazia denúncias contra médicos daquele hospital, tendo, naquelas denúncias, médicos que se diziam inocentes e que no desespero foram aos limites do descontrole emocional. 

Esse secretário pedia segurança à Polícia Federal porque se dizia ameaçado de morte. Hoje, chegamos à conclusão de que poderia ter sido verdade. Quem sabe, briga de quadrilha. 

Hoje, esse senhor é diretor geral do hospital associado a um banco envolvido na Lava Jato com a Petrobras, que com selo de ouro tenta obter para seu grupo na compra de hospital o título de utilidade pública, para ter todo o tipo de isenção fiscal, para que o grupo ganhe mais e o povo que é atendido pelas UPAs possa sofrer mais. 

O que se tem que ver é se algumas dessas UPAs é administrada por seu grupo. O que significa terceirização da morte na saúde com corrupção.