ASSINE
search button

Fichtner deixa defesa de Cabral. "Até tu, Brutus?"

Compartilhar

O ex-governador Sérgio Cabral, que está preso desde novembro do ano passado em Bangu, era defendido nas ações populares, até fevereiro deste ano, pelo escritório de Régis Fichtner, seu ex-secretário da Casa Civil. Contudo, segundo informações da Folha de S. Paulo, Gustavo Marcondes Ferraz assumiu agora as causas.

No dia 27 de janeiro, o Jornal do Brasil destacava que Fichtner poderia assumir a defesa de Cabral no âmbito da Lava Jato, já que seus advogados na ocasião estavam deixando o caso.

Veja:

>> Fichtner na defesa de Cabral?

"Após a equipe responsável pela defesa de Sérgio Cabral ter comunicado à Justiça na última quarta-feira (25) que estava deixando o caso, a expectativa é sobre quem vai assumir a função de advogado do ex-governador.

A antiga equipe teria deixado o caso após ter sofrido um calote milionário.

Especula-se sobre a possibilidade de os irmãos Fichtner assumirem a defesa de Cabral. Afinal, durante mais de 20 anos trabalharam com o ex-governador, e eles têm um dos mais importantes escritórios de advocacia do Rio. 

Eles poderão ser os novos colaboradores de Cabral, como sempre foram. Não haveria nem problemas de ordem financeira, pela proximidade e amizade que possuem."  

Com a notícia de que Fichtner também deixou a defesa do ex-governador Cabral nas ações populares, um conhecido político afirmou: "Até tu, Brutus?" 

Ações populares

A reportagem da Folha revela que Cabral vem sofrendo derrotas até para advogados que passam longe das salas da temida força-tarefa da Operação Lava Jato, no Ministério Público Federal.

A primeira condenação contra o peemedebista, que determinou o bloqueio de até R$ 1 bilhão de bens em seu nome, e o primeiro depoimento público por videoconferência de dentro do Complexo Penitenciário de Gericinó foram provocados por ações populares, diz a reportagem.

O Ministério Público também divulgou a condenação ao ex-governador pela concessão de benefício fiscal irregular para a empresa francesa Michelin. Ela ocorreu em outubro, um mês antes da prisão de Cabral e quando menções ao seu nome na Lava Jato já haviam sido divulgadas.

>> Veja a reportagem