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Obama assume 'toda responsabilidade' por morte de reféns

Italiano e norte-americano foram mortos em ação dos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assumiu toda a responsabilidade pelas mortes do refém italiano Giavanni Lo Porto e do norte-americano Warren Weinstein em uma ação contra células do Al Qaeda na fronteira entre Paquistão e Afeganistão em janeiro.

    "Vamos continuar a fazer tudo que for possível para evitar as perdas de vidas inocentes nas nossas operações contraterrorismo", disse, em pronunciamento na Casa Branca.

    Ainda segundo o líder, "vamos identificar as lições que podem ser aprendidas nesta tragédia e qualquer mudanças que podem ser feitas" no futuro.

    Obama ainda declarou ter conversado com a esposa de Weinstein e com o premier da Itália, Matteo Renzi, antes de anunciar as mortes, as quais classificou como "particularmente dolorosas".

    "Como marido e pai, sei que nada que possamos dizer vai diminuir sua dor", apontou.

    "Hoje é um dia em que se reforçam os laços entre EUA e Itália, dois países que dividem os mesmo valores. O empenho de Lo Porto reflete o empenho no mundo da Itália, nossa aliada e amiga".

    O italiano Giovanni Lo Porto, desaparecido desde 2012 entre o Paquistão e o Afeganistão, foi morto em uma ação dos Estados Unidos, informaram autoridades norte-americanas nesta quinta-feira, dia 23. Lo Porto foi vítima de um ataque contra o grupo terrorista Al Qaeda realizado em janeiro, revelou a Casa Branca, em nota oficial. O italiano era voluntário da ONG alemã "Welt Hunger Hilfe". (ANSA)