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Estado Islâmico reivindica atentado em Londres

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O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quinta-feira (23) o ataque ao Parlamento britânico da véspera, que deixou quatro mortos, incluindo o autor do atentado, e 40 feridos. A informação é da Amaq News Agency, órgão de propaganda do EI. "O autor do ataque diante do Parlamento britânico é um soldado do EI e a operação foi realizada em resposta a um chamado para atacar os países da coalizão", disse a nota da Amaq.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o autor era britânico e já tinha sido investigado pela polícia por relações com o terrorismo. Ela afirmou que o atentado foi "um ataque contra todas as pessoas livres" e que o Reino Unido "não tem medo".

May informou que, entre os feridos, há 12 britânicos, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um norte-americano.  

Esta é a primeira vez que os jihadistas reivindicam um atentado no Reino Unido, que é membro da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Oito pessoas foram presas nesta em Londres, Birmingham e outros lugares da Grã-Bretanha, por supostamente estarem envolvidas no atentado, de acordo com a Polícia Metropolitana (Met) daquele país informou hoje.

No ataque, o agressor lançou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e bateu o carro na grade. Depois ele esfaqueou um policial que vigiava o Parlamento e recebeu vários tiros de policiais. Morreram no atentado o agressor, o policial britânico Keith Palmer, de 48 anos, um homem que tem entre 40 e 50 anos e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade.

Na quarta-feira, a mídia britânica acusava o britânico Trevor Brooks, que se converteu ao Islã e trocou seu nome para Abu Izzadeen, como o homem responsável por realizar o ataque contra o Parlamento em Londres. De acordo com o jornal The Independent, ele é filho de jamaicanos e virou imã islâmico aos 18 anos. Era conhecido da Inteligência britânica desde 2006 por ser conhecido como um "pregador do ódio", mas desde 2015 não era rastreado pelas autoridades.

O atentado ocorreu no aniversário de um ano dos atentados que mataram 32 pessoas em Bruxelas, capital da Bélgica, em 22 de março de 2016.

Com Agência Ansa