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Jardim do Museu da República recebe o Mercado Brasil de Artesanato Tradicional

Até 18 dedezembro, estarão à venda objetos para casa, decoração, vestuário,acessórios e muito mais

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Fomentar a venda sem intermediários entre artesão e consumidor é uma das principais metas do Mercado Brasil de Artesanato Tradicional, que oferece uma especial seleção de objetos de todas as regiões do Brasil em vários estandes montados no Jardim do Palácio do Catete, no Rio, de 15 a 18 de dezembro.

O artesanato que passa de geração a geração, entre famílias e povoados, une o fazer artístico à matéria-prima local, apresentando um belo mosaico da cultura popular brasileira.

A presença de vários mestres e artesãos vai oferecer oportunidade de contato direto com diferentes fazeres e saberes, afirmando os múltiplos conhecimentos reunidos e a importância da preservação desses valores. Cerca de 40 comunidades, e mais de 30 artistas, estarão reunidos para apresentar suas produções.

Objetos de decoração e acessórios feitos com trançados de capim dourado do Jalapão, no estado do Tocantins, chamam a atenção para a importância do manejo ambiental e da preservação de reservas dessa matéria prima. A cerâmica de São Gonçalo, de Cuiabá/MT, comparece com potes, panelas e miniaturas.  

Os brinquedos de miriti de Abaetetuba, bens associados à Celebração do Círio de Nazaré que é Patrimônio Cultural Brasileiro, têm presença confirmada. Também estarão à venda as miniaturas em balata de animais e tipos regionais, modelados com a seiva da balateira (árvore da família da seringueira), de Monte Alegre e Belém; os trançados de palha de Arapiuns; as cuias pretas do Aritapera, cujo modo de fazer também já é reconhecido como Patrimônio Brasileiro e o mobiliário dos rios Tapajós e Arapiuns, desembarcam do Pará. Os trançados de Novo Airão chegam do Amazonas.

As artes de Juazeiro do Norte apresentam diversidade de esculturas de renomados mestres da terra de Padre Cícero. Somam-se a renda de labirinto de Icapuí, a cerâmica de Cascavel e as garrafas de areia de Aracati vindos também do Ceará. Bordados e renda de bilro de Poço Redondo, tecelagem de Poço Verde, cerâmica de Itabaianinha e a renda irlandesa de Divina Pastora – cujo modo de fazer é reconhecido como Patrimônio Cultural -, vêm de Sergipe. Os mamulengos de Glória do Goitá – expressão do teatro popular que também tem o título de Patrimônio Cultural do Brasil -, a xilogravura de Bezerros, da família do J.Borges, e os brinquedos tradicionais do Recife, todos de Pernambuco. As bonecas de pano de Esperança/PB; as rendas de bilro de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte; os trançados em fibras, de Barreirinhas/MA e a tecelagem de Pedro II, no Piauí. A renda filé de Marechal Deodoro e a cerâmica de Muquém, de Alagoas. Trançados em fibras de Araci e Valente, potes e esculturas em cerâmica de Maragogipinho e do município de Barra, às margens do Rio São Francisco, e trançados em buriti de Cocos, vindos da Bahia.

Mobiliário de palha de milho e couro e instrumentos musicais de Chapada do Norte, a tecelagem de Berilo, e as cerâmicas de Campo Alegre, Coqueiro Campo e Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, dão o tempero de Minas Gerais.

As pêssankas, da tradição Ucraniana e as rendas de bilros de Florianópolis de influência açoriana, de Santa Catarina, contribuem para afirmar a diversidade cultural em território brasileiro.

A cerâmica do Vale do Ribeira em São Paulo e as renomadas figureiras de Taubaté - terra de Monteiro Lobato -  trazem a modelagem em barro de presépios, divinos, e de personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Serviço: Mercado Brasil de Artesanato Tradicional

Data: 15 a 18 de dezembro, quinta das 12h às 19h. Sexta,sábado e domingo, das 10h às 19h

Local: Rua do Catete, 179, Catete – Rio de Janeiro.

Entrada grátis