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Rei Arthur precisa dar explicações sobre as relações com Cabral

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Reportagem do RJTV desta segunda-feira (6) mostra que o Grupo Prol, um dos maiores fornecedores do Governo do Estado do Rio, com contratos celebrados em diversas secretarias (entre hospitais, presídios, delegacias e o Detran, cujo contrato chega a R$ 1 bilhão) foi formado após a venda da Facility, do megaempresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho, que ficou conhecido no governo de Sérgio Cabral como "Rei Arthur".

Alguns nomes ligados à empresa estiveram em cargos do governo e representantes vinculados ao grupo já foram usados para abrir contas para o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB). O dono do grupo só pode ser algum laranja do próprio Arthur e cabe, portanto, a Arthur dizer para quem ele vendeu a Facility.

Os contratos e as informações ocultas levantam tantas suspeitas que a Operação Calicute já mira Arthur, cujo Rei que antecede seu nome explica com mais simplicidade sua influência sobre o governo Cabral. Os depoimentos do empresário ao Ministério Público Federal (MPF) não foram convincentes. Rei Arthur contratou, por exemplo, o escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, também presa da Lava Jato, e a empresa de Carlos Miranda, operador de Cabral, também preso num grande esquema de corrupção de Sérgio Cabral.

Obrigado a assistir na TV, ler nos jornais e na internet e ouvir nas rádios notícias sobre tantos escândalos envolvendo empresários e o ex-governador, a população pode estar sendo pressionada a promover uma revolta. Por isso, a Justiça precisa agir com rapidez sobre a bandidagem que tomou de assalto o Estado do Rio de Janeiro, começando por sequestrar integralmente os bens de todos os envolvidos nos complexos esquemas de corrupção que entranharam o poder público nos últimos anos.