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O político perseguido e o chefe de quadrilha

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Sabe-se que a tentativa de envolver um político popular em caso de corrupção no estado do Rio é uma predisposição de perseguição histórica.

Esse político não é identificado como proprietário de bens, nem de seu bem próprio. Seus filhos não arrostam condomínios como proprietários, nem têm cavalos de salto, nem brilhantes, nem se conhecem viagem seguidas ao exterior, e nem se tem notícias de supostos imóveis desses filhos no exterior. A sobrevida da mulher desse político perseguido tem sido pintar quartos de crianças do município em que vive.

Enquanto isso, outros descendentes, viúvas e parentes de ex-políticos importantes, quase todos considerados ladrões, vivem em faustos apartamentos, com criadagem que permite até seguranças. A segurança, em alguns casos, é até justificável, pois chefes de quadrilha são sempre ameaçados por outros quadrilheiros, e têm de se proteger.

Enfim, onde está a Justiça que precisa de um acompanhamento só para ter certeza que determinados políticos são ladrões? É só analisar suas evoluções patrimoniais. Não pode um político que tem como rendimento só o que ganha na vida pública ter propriedade de 10, 12 milhões de dólares. E em alguns casos muito mais do que uma só propriedade. Várias com valores iguais ou superiores a esse. Se consegue este dinheiro, não foi pelo tempo na vida pública, e sim pelo tempo que roubou exercendo mandatos na vida pública. A evolução patrimonial é a forma mais simples desses pusilânimes enganadores do povo serem identificados e presos, e seus bens sequestrados. Até porque o tempo que passam na cadeia, comendo e sendo vestidos, passam às custas do povo que eles roubaram.

Por isso, não é justo que esses senhores saiam de lá como "baruscos", "cerverós", "paulos robertos costas", ou como empresários corruptos que estão em Portugal em sua mansões.