O governo Temer tem que acabar com esse projeto que está no Congresso - e com a outra parte que está indo para o Congresso - para que o país não caia em um abismo da destruição, que com essa população de 200 milhões de habitantes, não seria uma Venezuela, seriam quatro Venezuelas.
O Congresso, mutilado por denúncias, com o Poder Executivo arranhado por delações que colocam homens importantes sob suspeição, permite que a opinião pública, a mais atingida com as reformas, possa ter dúvidas quanto a credibilidade das propostas.
O presidente Temer, com sua coragem, não pode recuar, e talvez ele mesmo deva assumir o comando das negociações com o Congresso. Com referência à parte institucional, que pode permitir confusões e convulsão social, cabe ao governo colocar em postos chaves para tratar da Segurança Nacional homens fortes, que já provaram em seus períodos de serviços ao Estado - não só no Executivo como no Legislativo - que nunca transgrediram com a dignidade.
Estranha-se que nesse momento tão importante para se preservar homens públicos de saber notório no que fazem e de reputação ilibada, possam estar sofrendo algumas restrições por ter comportamento correto, impedidos de ocupar postos de comando que o presidente Temer gostaria de ver indicados.
Nesse momento, em que a polícia e a Justiça apontam dúvidas em quantidade considerável, não seria normal que se barrasse alguém por ser honesto.