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Número de presos por mega-assalto a transportadora no Paraguai sobe para 14

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A Polícia Federal atualizou nesta quarta-feira (26) o balanço dos trabalhos realizados na região de Foz do Iguaçu, com a participação da PRF, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal do estado do Paraná. Já são 14 pessoas presas em flagrante, suspeitas de participar do roubo em uma transportadora de valores na cidade paraguaia de Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil. De acordo com a PF, três suspeitos morreram durante confrontos com as forças de segurança.

A PF anunciou a apreensão de valores em diferentes moedas -- R$ 213.450, G$ 733.640.000 (moeda paraguaia) e US$ 1.275.030. A PF também apreendeu seis fuzis, um deles .50, uma pistola, dois coletes balísticos, além de duas embarcações e sete quilos de explosivos. 

O roubo ocorreu na madrugada de segunda-feira (24) na sede da Prosegur. Um grupo formado por cerca de 50 pessoas abriu um cofre com uso de explosivos e fuzis antiaéreos, em um roubo que durou mais de três horas e que ficou registrado em dezenas de registros amadores, nos quais é possível ver o incêndio de veículos, som de tiros e explosões. 

O jornal La Nación do Paraguai informou que o assalto foi liderado por membros da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), que também teriam atacado a sede da polícia e do governo. 

"Há bombas ao redor do edifício, que estão sendo desativadas esta manhã. Os delinquentes incendiaram 14 veículos em pontos estratégicos da cidade para evitar que nós [a polícia] chegássemos ao local. Abandonaram veículos blindados com bombas ativadas", relatou o comissário Vera ao canal TN na manhã de segunda-feira (24). Ele vinculou o assalto à detenção, há poucos dias, no Paraguai, de um dos criminosos mais procurados no Brasil, conhecido como "Robertinho", número dois da estrutura do PCC.

A imprensa do Paraguai tratou o caso como o maior assalto da história do país.