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Protestos contra Temer continuam em capitais brasileiras

No Rio, policiais e manifestantes entraram em confronto

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Falta de transporte público, comércios fechados, ruas vazias, atos e confrontos entre policiais e manifestantes marcaram a greve geral desta sexta-feira, dia 28, em várias cidades do Brasil. Convocada por centrais sindicais, a greve faz parte de um protesto contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo do presidente Michel Temer. 

No Rio de Janeiro, um grupo de manifestantes interditou a esquina da Rua 1º de Março com a Avenida Antônio Carlos, na altura da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Por volta das 16h, policiais e mascarados entraram em confronto.    

Os primeiros lançaram bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água para tentar dispersar a multidão. Barricadas foram erguidas na área e pilhas de lixo foram incendiadas no meio da rua. Os manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra Temer e seu governo, se encaminhavam até a Candelária. A zona da Cinelândia também contou com confrontos, que começaram pouco depois das 17h. Carros e ônibus foram incendiados e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.    

A capital carioca também contou com diversos protestos e manifestações em ocasião da paralisação geral. Já em São Paulo, o transporte público continuou sem funcionar até a noite, quando alguns metrôs e trens retomaram a atividade parcialmente. Além da ausência de ônibus na rua e de muitos comércios fechados em plena véspera de fim de semana de feriado, a capital paulista também foi palco de vários protestos, que tomaram importantes ruas e avenidas da cidade, como a Paulista e a Consolação. No entanto, no começo da noite os manifestantes se concentraram no Largo do Batata.