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Estudante agredido pela PM de Goiás na greve geral respira por aparelhos

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O estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiânia (UFG), Mateus Ferreira, participou da manifestação da greve geral em Goiânia na última sexta-feira (28). Ele sofreu um traumatismo cranioencefálico e diversas fraturas após um policial o golpear com um cassetete na cabeça.

Segundo o boletim médico divulgado hoje, o estudante está internado em estado grave no Hospital de Urgências de Goiânia e respira por aparelhos. 

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostrou o momento exato da agressão policial. Mateus foi agredido enquanto corria junto com a dispersão do ato após a polícia jogar bombas de gás lacrimogênio. As imagens mostram claramente os policiais agredindo diversos manifestantes de forma deliberada. 

A Universidade Federal de Goiânia publicou uma nota condenando a ação policial durante o ato da greve geral, classificando-a como "barbárie".  

"Mateus sofreu uma agressão unilateral, criminosa e irracional por parte de um profissional que, investido em suas funções segundo o regime artigo 144, parágrafo 5o, da Constituição da República para manter a ordem, promoveu a ilicitude e a barbárie na manhã do dia 28 de abril, incorrendo arbitrária e imotivadamente contra os direitos fundamentais e a integridade físico-corporal de um cidadão", diz a nota. 

Milhões de pessoas foram às ruas em todo o país na última sexta-feira para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo de Michel Temer. Todos os estados brasileiros receberam protestos.