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Miliciano suspeito de 100 assassinatos é preso no Rio

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Um dos maiores líderes de milícia do Estado do Rio de Janeiro, segundo a Polícia Civil, foi preso nesta quinta-feira pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Roberto Berko de Araújo, 29 anos, o Betão, tinha três mandados de prisões pelo crime de homicídio expedidos pela Vara Criminal de Belford Roxo.

Conforme a polícia, Betão tem ligação com a milícia Águia de Mirra e estaria envolvido no assassinato do policial civil Edson Faustino de Moura, da Polinter, no ano passado. O agente teria sido morto por não permitir a instalação de uma milícia na área em que morava. O miliciano responde a 34 inquéritos na 54ª DP (Belford Roxo), 54 na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), sendo suspeito de cometer pelo menos 100 assassinatos.

Segundo o delegado titular da DRF, Jader Amaral, o criminoso também tem um escritório de agiotagem. Betão estava escondido na casa do pai de santo Eraldo Vieira Suhett Junior, 35 anos, na rua Domingos Lemos, em Coelho da Rocha, São João de Meriti. Eraldo foi preso em flagrante pelo crime de favorecimento, pois segundo os agentes, ele sabia do envolvimento de Betão na milícia e nos crimes de homicídio.