A JUVENTUDE NÃO É apenas uma idade verde; é também um período da vida que sonha amadurecer, crescendo ao sol de grandes ideais e firmando-se no confronto com os conflitos inerentes à sua idade e aprendendo com a segurança das conquistas feitas pelos mais vividos. É uma idade de esperanças, de tentativas, inconformada e aventureira, romântica e lutadora. Aspira por muito, com um coração grande e sofrido e consegue sempre pouco para os grandes investimentos de seus sonhos.
MAS É UMA IDADE bonita, com uma vocação determinada para a alegria e a felicidade. Não aceita a injustiça, embora sendo muitas vezes, por precipitação e imaturidade, injusta. E, mesmo quando insensível, é impulsionada por uma sensibilidade que, mais do que virtude da vontade, é transbordamento indômito do coração.
ELES, OS JOVENS, avançam aos tropeços, testemunhando o eterno anseio humano por uma Terra Prometida e por um Paraíso Perdido, que acreditam poder reconquistar a ferro e fogo, com a simplicidade de uma criança que eles já não são e com a certeza dos adultos que eles ainda pretendem ser.
APESAR DAS SUAS CONTRADIÇÕES internas, os jovens devem ser levados a sério. Eles são os depositários dos grandes valores pelos quais todos lutamos. São depositários ainda verdes, é verdade, mas vivos e latejantes. Não se pode duvidar nem ameaçar a limpidez dos ideais e a autenticidade dos sonhos da juventude. Nós, adultos, precisamos parar mais demoradamente diante dos jovens, para buscar nossa própria renovação. O PIOR ERRO que nós, adultos, podemos cometer, seria o de viver de costas para aqueles que vivem de frente para nós.
É SÓ NO DIÁLOGO entre estas duas idades que se garantirá o progresso da sociedade e o resgate da comunidade humana. Nenhuma idade pode ir a reboque da outra. Diante dos jovens é melhor errar por condescendência, antes do que por impaciência ou rejeição. Que se erre por acredita mais do que menos naqueles que serão os adultos de amanhã. Nós fomos os jovens de ontem.
APLAUSOS! APUPOS! ESPANTOS! Todos os PLACs (APLAUSOS) deste domingo são para o Papa Francisco que disse em recentes manifestações:
“Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da alfândega da fé”. “Em virtude de nossas raízes comuns, o cristão não pode ser antissemita”.
“Sabe-se que a produção atual de alimentos é suficiente e, no entanto, ainda existem milhões que sofrem e morrem de fome. Estimados amigos da FAO, isto constitui um verdadeiro escândalo”.
“A comida que se descarta é como se fosse roubada da mesa de quem é pobre, de quantos têm fome”.
“Prefiro muito mais uma Igreja acidentada a uma Igreja doente por fechamento”.
“A Igreja tem necessidade de testemunhas autênticas e não de cristãos engomados, que falam de coisas teológicas, enquanto tomam chá, tranquilos”.
“São as mães e as avós que transmitem a fé”.
“Que faço da minha vida? Crio unidade ao meu redor? Ou divido com mexericos, críticas e inveja?”
“Quanto mal fazem as bisbilhotices! Quanto dano causam à Igreja as divisões entre os cristãos, o partidarismo, os interesses mesquinhos!”
“O tráfico de pessoas é uma atividade ignóbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas”.
“Vivemos num mundo, numa cultura, onde reina o fetichismo do dinheiro:.
“O carreirismo é uma lepra, uma lepra. Por favor, nada de carreirismo!”
“A hipocrisia é a língua dos corruptos. Amam só a si mesmos e assim procuram enganar a si mesmos e aos outros. Têm o coração mentiroso. A hipocrisia é a língua dos corruptos”.
“Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser. Para educar, é preciso sair de si mesmo e permanecer no meio dos jovens, acompanhá-los nas etapas do seu crescimento, pondo-se ao seu lado. Dai-lhes esperança, otimismo!”
“Não se pode viver sem amigos. Isso é importante, importante”.
“É uma obrigação para o cristão envolver-se na política. Devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formais mais altas da caridade”.
“Atualmente, se um cristão não é revolucionário não é cristão. Deve ser revolucionário da graça”.
“Que a Santa Missa não seja para nós uma rotina superficial! Aprendei a viver a Santa Missa!”
“Ir ao encontro dos pobres não significa que devemos tornar-nos ‘pauperistas’ ou uma espécie de mendigos espirituais”.
“Desejo a todos um bom domingo. Rezai por mim e um bom almoço”.
*Frei Neylor, irmão menor e pecador [email protected]www.freineylor.net