O instituto Cravo albin está em festa
O instituto Cravo albim receberá, amanhã, dia 26 - em ato para amigos do Rio -, a doação de uma peça da estima carioca: o Manoel Ribeiro, o Manolo do Antonio`s, fará a entrega formal do quadro a óleo das personalidades dos anos 60 – áureo tempo do Bar do Antonio`s.
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No quadro, exposto anos a fio no mais famoso Bar-restauranre do Rio, o Antonio`s, estão ente outros, Carlinhos de Oliveira, Maysa, Cyro Monteiro, Leila Diniz, Sergio Porto, Lúcio Rangel, os pintores Di e Djanira, além de JK.
Conheça um pouco da história do Bar Antonio`s
Houve um tempo na Av. Bartolomeu Mitre, 297 loja C esquina com Ataulfo de Paiva no Bairro do Leblon – Rio de Janeiro, a existência de um lendário Bar, chamado Antonio’s, local de atendimento perfeito, menu saboroso e com ambiente acolhedor, fraterno e de uma intensa vida cultural, freqüentada por habitués famosos da televisão, jornalismo, literatura e política.
Sua inauguração ocorreu às 20 horas do dia 11 de fevereiro de 1967, com o nome de uma música de sucesso do Frank Sinatra – Strangers In The Night, no início eram três sócios, o nordestino Antonio, hoje cozinheiro em Nova York os espanhóis Manolo e Florentino, este em 1980 resolveu prosseguir em “vôo solo” e abriu a casa com o seu nome na General San Martin, final do Leblon, posteriormente Florentino estendeu seu vôo a Brasília.
O nome Antonio’s coube em referência óbvia ao nome do Antonio, cozinheiro preferido do jornalista Armando Nogueira, que ajudou a conseguir o financiamento ao Banco Nacional, para a compra do bar - restaurante, amizade com a diretoria do Banco.
A partir de 1980 ficou Manolo em carreira solo à frente do Antonio’s, seu nome de batismo Manuel Rieiro Romar, nascido na Galícia – Espanha, um especialista em encontros, assim dizia o amigo e poetinha Vinicius de Moraes “ A vida é a arte do encontro” e, Manolo sabia como poucos realizar esta arte, vocação de agregar pessoas.
O cartunista e escritor Ziraldo, referindo-se ao Manolo:
“Ninguém ainda conseguiu no Brasil realizar a mágica do Manolo: Erigir o que, positivamente, é o único bar definitivo do país, um bar acima das modas e das enquetes, dos outs e dos ins, um bar. Mas o Manolo é um bruxo, todos sabem. Um bruxo feito – romar – das águas salgadas do Atlântico e – rieiro – das doces águas do pequeno Ulla, o rio que corta sua pedregosa Santiago, a do campo das estrelas, na Galícia, onde ele nasceu fazendo milagres. Daí as romarias O Manolo é, ainda que sereno e calmo, longânime. Ele é continente, morigerado, parcimonioso. Mais essa coisa rara entre nós: bem-educado!.”