Agência JB
Rio - A Porto da Pedra abriu a segunda noite de desfiles trazendo a África do Sul para a Apoteose. O carnavalesco Milton Cunha abusou das cores, da bandeira do país africano e do símbolo da escola, o tigre. Primeiro, foi um tigre branco, com listras pretas para simbolizar o apartheid - a segregação entre brancos e negros. Depois, um outro animal, de 15 metros, apareceu, desta vez com as cores originais, para mostrar que a repressão racial havia acabado.
A escola fez homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, símbolo da luta contra o apartheid que ficou preso por décadas por lutar contra o preconceito e a segregação racial. Mas a alegria e as riquezas do país também foram lembradas
Um dos destaques foi a ala das baianas, com 250 componentes e três tipos de fantasias diferentes. A embaixadora da África do Sul no Brasil acompanhou todo o processo de criação da escola e desfilou representando Nelson Mandela.