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Qualidade de vida profissional

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Jornal do Brasil

DA REDAÇÃO - É cada vez mais comum empresas adotarem programas de qualidade de vida no ambiente de trabalho como forma de garantir a saúde e segurança dos profissionais e, ao mesmo tempo, assegurar a produtividade. Trata-se de uma alternativa que preserva o bem-estar dos funcionários e a sustentabilidade do grupo.

Estabelecer um ambiente de trabalho saudável tem grande importância, não só por valorizar os colaboradores mas também como maneira de manter o nível alto de produtividade, segundo avaliação da socióloga do Trabalho, Natália Pacheco, da Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece).

Trabalhador satisfeito produz mais e melhor aponta Natália. Um programa de qualidade de vida no trabalho apresenta geralmente três componentes: ajudar os funcionários a identificar riscos potenciais de saúde; educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, fumo, obesidade dieta pobre e estresse; e encorajar seus funcionários a mudar seu estilo de vida por meio de exercícios, boa alimentação e monitoramento da saúde.

No entanto, uma boa parcela de empregados, de acordo com Natália Pacheco, apresenta forte resistência à implantação dos programas de qualidade de vida no trabalho: Alguns fatores explicam esta reação, a princípio, negativa. O primeiro deles é o receio de que a implantação do programa gere custos ou descontos em seus salários. Além disso, existe a preocupação que, uma vez detectada alguma doença ou mal-estar em suas saúdes, isso ocasione possíveis demissões .

Na avaliação de Natália, para que um programa de qualidade de vida seja bem-sucedido, ele deve favorecer a criação de espaços que estimulem a responsabilidade pessoal de cada trabalhador pela sua saúde e pela adoção de estilos de vida que favoreçam o seu bem-estar, levando em conta os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais do ser humano.