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BOSTON - Um estudo norte-americano indicou que uma variação genética pode estar relacionada ao maior risco de um diabético tipo 2 sofrer infarto do miocárdio. A presença da variação genética '9P21' estaria associada a formação de placas de gordura nas artérias coronárias (aterosclerose), a principal causa de infartos.
Os estudo realizado na cidade de Boston analisou 475 pacientes diabéticos tipo 2 durante um período de 10 anos. A pesquisa revelou que a mortalidade entre os diabéitcos era de 43% naqueles que apresentavam a variação genética 9P21 e cerca de 30% em diabéticos não portadores da variação. Ambos os casos estavam associados a um pobre controle dos níveis glicêmicos.
Os resultados do estudo podem ser importantes para explicar por que diabéticos estão mais vulneráveis a sofrer um ataque cardíaco. Enquanto cerca de 40% da população morre por doenças cardiovasculares esse percentual sobe para mais de 60% na população dos diabéticos. As chances de um diabético sofrer um primeiro infarto do miocárdio são as mesmas de uma pessoa que infartou pela primeira vez sofrer um segundo infarto.