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'NYT': Quanto devemos nos assustar com o Zika?

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Matéria publicada neste domingo (31) no The New York Times, por Michael T. Osterhomjan, comenta que toda vez que há um grande surto de doença infecciosa ficam todos assustados: Ebola na África Ocidental em 2014, Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) na Península Arábica em 2012 e na Coréia do Sul em 2015, e agora o vírus Zika na América Central, Sul e Caribe. 

Os líderes do governo, o poder público e as agências de notícias, assim como os órgãos de orientação e previsões de doenças, expressam indignação quanto às medidas utilizadas até o momento para combater a doença. 

O mundo todo tem perguntas sobre o zika vírus: Como é que esta crise foi acontecer, e o que precisamos fazer para acabar? 

Quase ninguém quer falar sobre o Ebola ou MERS agora, como se pudéssemos ter feito muito mais para evitar o surto ou para não admitir que os órgãos de saúde falharam.

A reportagem comenta que quando se trata de doenças infecciosas, temos que ter muita atenção, já que as autoridade parecem ser reativos, ao invés de pró-ativas. Ao invés de se dedicar a um plano mais abrangente no combate ás ameaças microbianas,se limitam a atender a demandas cotidianas. Os surtos anteriores deveriam nos deixar mais preparados para o que está acontecendo no momento, mas o que vemos, são profissionais perdidos, falta de investimento em saúde e pânico. 

O mundo mudou drasticamente nos últimos 40 anos no que diz respeito ao habitat do mosquito Aedes aegypti. Eles utilizam recipientes como pneus, sacos plásticos e embalagens descartáveis para criar seus locais de proliferação.Tudo que precisam é de um pouco de chuva. Atualmente esta espécie está presente em 12 estados nos Estados Unidos, a maioria no Sudeste.

Uma das soluções para este problema é chamada de "controle do vetor." Isso envolve a eliminação dos lugares onde os mosquitos colocam seus ovos, ou uso de tratamento químico, como inseticidas para matar os mosquitos adultos, ou pelo menos mantê-los longe de onde os humanos vivem.