A temporada de eclipses solares de 2019 começou no Japão, onde em 6 de janeiro ocorreu o primeiro eclipse solar parcial do ano, relata o Observatório Astronômico Nacional do Japão.
Eclipses solares parciais ocorrem quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, mas o satélite terrestre cobre apenas parcialmente o Sol.
Quando o cone de sombra escura da Lua, chamado "umbra", projeta-se na superfície da Terra, é possível observar um eclipse solar total. Neste caso, a umbra omite completamente a Terra, passando a cerca de 900 quilômetros sobre o polo Norte. Contudo, quando a sombra externa da Lua, a penumbra, "toca" uma parte do hemisfério norte, resulta em um eclipse solar parcial.
Espectadores no Japão observaram o eclipse solar parcial pela primeira vez em 3 anos, usando telescópios e óculos especiais.
Partial solar eclipse viewed for 1st time in 3 years over Japan
— Asahi Shimbun AJW (@AJWasahi) 6 de janeiro de 2019
Viewers across Japan marveled at the first partial solar eclipse in three years on Jan. 6, using telescopes with solar filters and special glasses to enjoy the spectacle.
Full video here: https://t.co/3XCXZPPtlm pic.twitter.com/4lxDRMa8pM
Dessa forma, essa sombra se move para o leste sobre a superfície da Terra, passa pela Linha Internacional de Mudança de Data (linha imaginária na superfície terrestre que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la), resultando em uma mudança na data do calendário para o eclipse. Assim, a oeste dessa linha, sobre o leste da Ásia, o eclipse ocorreu na manhã do dia 6 de janeiro. Mas a leste da linha, sobre o Alasca, o eclipse ocorreu na tarde de 5 de janeiro.
Quando é possível ver um eclipse solar total?
Após o eclipse parcial acima mencionado, a Lua continuará sua viagem em sua órbita ao redor da Terra. Em 20 de janeiro às 22h44 GMT (às 20h44, horário de Brasília), o corpo celeste alcançará seu outro nó (ascendente) e atravessará a eclíptica enquanto continua seu caminho ao norte. Apenas após seis horas e meia, haverá uma lua cheia. Essa lua cheia não somente estará próxima do nó para entrar na sombra da Terra, mas também estará perto o suficiente para passar completamente pela sombra e produzir um eclipse total.