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Drones industriais: a solução na desinfecção de cidades em todo o mundo

Divulgação -
Drones especiais desenvolvidos para combate ao Covid-19
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Macaque in the trees
Drones especiais desenvolvidos para combate ao Covid-19 (Foto: Divulgação)

No fim de fevereiro, a China começou a usar drones (VANT-Veículo Aéreo Não Tripulado) para desinfecção das cidades. Um olhar superficial não revela a profunda transformação no modo de operar em cidades e a inteligência por traz disso. Os drones são nossos conhecidos já há alguns anos, se não temos um, sabemos ao menos do que são capazes no cinema, no patrulhamento, na diversão (registrando momentos e imagens especiais).

O que não está claro ainda é do que estes robôs aéreos são capazes. Buscando soluções inovadoras e eficazes, um dos maiores fabricantes de drones industriais da China, atuando junto com Governo e seguindo instruções da OMS – Organização Mundial da Saúde, desenvolveu uma solução para o que era um sério risco a vida humana. As cidades precisavam ser desinfectadas para permitir o lockdown vertical (aquele que o diretor-geral da OMS sugeriu para populações mais pobres, onde somente os cidadãos, com maior risco, se mantenham em isolamento).

{'nm_midia_inter_thumb1':'https://midias.jb.com.br/_midias/jpg/https://midias.jb.com.br/_midias/jpg/2020/04/01/97x70/1_drone2-527751.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5e84ae9a6423c', 'cd_midia':527766, 'ds_midia_link': 'https://midias.jb.com.br/_midias/jpg/2020/04/01/400x400/1_drone2-527751.jpg', 'ds_midia': 'Drones: bicos pulverizadores
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', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '400', 'cd_midia_h': '400', 'align': 'Left'}A desinfecção por caminhões gasta muito produto químico e água, além de mobilizar no mínimo 4 operadores por caminhão. O capital imobilizado é bem alto. A desinfecção por equipamentos manuais também gasta muito produto e é muito lenta, além de requerer uma grande quantidade de operadores, que consequentemente ficam cara a cara com o vírus.

A solução encontrada com os drones, é de forma geral 60 vezes mais eficaz. Os equipamentos custam 80% menos que os caminhões, gastam em média 100 vezes menos produtos (pulverizam no lugar de jatos de detergentes). Como referência, 2 drones e 4 operadores são suficientes para desinfectarem os bairros de Copacabana, mais Ipanema e Lagoa juntos, 1 vez por dia, no Rio de Janeiro ou o bairro do Morumbi inteiro, em São Paulo.

Cada drone pode levar 10 ou 20 litros de detergente e cada viagem que pode durar até 15 minutos. Depois o equipamento retorna ao operador que recarrega o detergente e a bateria e volta ao mesmo ponto que parou para continuar a operação.

Isso é inteligência na operação de cidades. Esta solução é a grande saída também no combate à Dengue, Zica e Chicungunha no Brasil, pois os mesmos equipamentos usados no combate a COVID-19 poderão ser usados, até mesmo em casas e terrenos fechados. A pulverização em comunidades carentes só era viável por equipamentos costais, agora bem mais eficaz, por drones. A Dengue já soma mais de 300 mil casos prováveis este ano de 2020, 72% mais que no ano passado e já contabilizamos 32 mortes.

Um mês após o lançamento destes drones na China, já estão em uso no Chile, Itália, Hungria, Grécia, em Gana e na Malásia. Um grande lote já está disponível para o Brasil, Argentina e México, afirma o fabricante que informa que fará todo o treinamento em realidade virtual - VR.

O monitoramento de fronteiras, ações de segurança, monitoramentos ambientais e assistência a comunidades remotas com medicamentos são outras funções. Estes equipamentos são modulares e podem ser reconfigurados em função da necessidade. Está aí uma tecnologia com aplicação disruptiva.

Precisamos agir diferente para obtermos resultados diferentes. Já falamos na necessidade de cuidarmos da qualidade do ar interior, nas empresas, nas lojas, nos restaurantes, nas escolas, no transporte público. A falta de fiscalização pelo poder público e falta de responsabilidade social permitiu a construção de sistemas de ar condicionado em desconformidade com as leis e consequentemente o ar de grande parte dos estabelecimentos estão doentes. Isso precisa de correção imediata para minimizar contaminações, não só do COVID-19, mas do H1N1, do sarampo, da tuberculose, dentre tantos outros.

Vamos concluir esta conversa com uma música de Geraldo Vandré, “...Somos todos iguais braços dados ou não/ Nas escolas nas ruas campos construções/ Caminhando e cantando e seguindo a canção/ Vem vamos embora que esperar não é saber/ Quem sabe faz a hora não espera acontecer...”

Brasil, somos todos um, lutando por dias melhores, mais justos, mas equânimes, mais humanos. Para isso, a tecnologia é nossa aliada. Vamos sair desta crise mais fortes, mais conscientes e responsáveis socialmente.

Quer saber mais sobre estes drones e a aplicação no Brasil? Envie um e-mail para [email protected]