
O vocalista e líder do grupo britânico de música eletrônica The Prodigy, Keith Flint, foi encontrado morto, ontem, aos 49 anos, em sua casa no condado de Essex, a leste de Londres. Liam Howlett, outro integrante da banda, anunciou no Instagram que o cantor "tirou a própria vida durante o fim de semana". "É com grande emoção e profunda tristeza que devemos confirmar a morte de nosso irmão e amigo Keith Flint", afirmou o grupo em comunicado oficial.
"Um verdadeiro pioneiro, inovador, uma lenda. Para sempre sentiremos sua falta", prossegue a nota divulgada pela banda. A morte coincide com o início de uma turnê internacional para promover o sétimo álbum da banda, "No Tourists", com shows previstos na Colômbia e na Áustria no início de abril, várias datas nos Estados Unidos em maio e na França durante o verão europeu.

Personagem carismático e estilo agressivo, com cabelos espetados, piercings e tatuagens que assustavam crianças, Flint conquistou o público com sua interpretação da canção "Firestarter", em 1996.
Misturando elementos do punk e da dance music, ajudou a fazer do The Prodigy uma das bandas mais influentes na cena rave underground, após o lançamento em 1997 do álbum "The fat of the land", que incluiu o polêmico hit "Smack my bitch up", um dos primeiros sucessos mundiais do grupo, e quen foi denunciado como misógino e proibido na BBC.
Nascido em Londres em 1969, Keith Charles Flint cresceu em Essex. Na virada dos anos 90, conheceu Liam Howlett, que se tornaria o co-fundador do The Prodigy.