Agência EFE
OVIEDO - O Brasil foi um dos países que apresentaram candidatura ao Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes deste ano, que tem entre seus fortes concorrentes o diretor de cinema Milos Forman, a cantora Cesária Évora e o cozinheiro Ferrán Adrià.
Também concorrem ao prêmio os diretores de cinema chineses Zhang Yimou e Wong Kar-Wai, o dramaturgo Peter Brook, a meio-soprano Cecilia Bartoli, o compositor Pier Boulez, a violinista Anne-Sophie Mutter e os arquitetos japoneses Fumihiko Maki, Arata Isozaki e Tadao Ando, informaram fontes próximas ao júri.
O júri, que começará a deliberar na terça-feira, analisará 51 candidaturas de 23 países e anunciará sua decisão na quarta-feira.
Além do Brasil, apresentaram candidatura ao prêmio Alemanha, Argentina, Austrália, Bósnia, Cabo Verde, Canadá, Cuba, China, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Itália, Irlanda, Japão, Peru, Portugal, Reino Unido, Rússia, Síria, Venezuela e Espanha.
O prêmio é de 50 mil euros (US$ 66.700) e a reprodução de uma escultura de Joan Miró.
O diretor de cinema espanhol Pedro Almodóvar foi o último agraciado com a estatueta, que também já foi concedida ao fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e ao cineasta americano Woody Allen, entre outros.
A soprano Barbara Hendricks, o arquiteto Santiago Calatrava, os atores Vittorio Gassmann e Fernando Fernán Gómez, o músico Joaquín Rodrigo e o compositor e diretor polonês Krzysztof Penderecki são outros vencedores do prêmio.
A premiação é concedida à pessoa, a um grupo ou à instituição cujo trabalho em arquitetura, cinema, dança, escultura, música, pintura e outras expressões artísticas constitua uma contribuição relevante ao patrimônio cultural da humanidade.
No total, são oito os Prêmios Príncipe de Astúrias concedidos em diferentes âmbitos. As estatuetas serão entregues em outubro por Felipe de Borbón, herdeiro da Coroa espanhola, na tradicional cerimônia que ocorre no Teatro Campoamor de Oviedo, em Astúrias.