Agência EFE
WASHINGTON - Os príncipes Harry e William, filhos do príncipe Charles da Inglaterra e da princesa Diana de Gales, afirmaram, 10 anos após a morte de sua mãe, que não deixam de pensar nela um só dia. Em declarações ao jornalista Matt Lauer, da rede americana de televisão 'NBC', que serão exibidas em dois programas especiais na segunda-feira, ambos dizem que ainda se perguntam como ocorreu o acidente em que Diana morreu.
Hoje, a 'NBC' antecipou alguns trechos da entrevista com Harry e William. Diana faleceu em um acidente de carro, ocorrido em um túnel em Paris, quando viajava acompanhada de Dodi al-Fayed, no dia 31 de agosto de 1997.
- Nos últimos 10 anos, sempre senti que ela estava aqui - afirma o príncipe Harry, de 22 anos.
- Ninguém saberá o que houve naquele túnel. O povo se pergunta, e eu nunca deixarei de fazê-lo - explica. Os irmãos dizem querer "levar a vida mais normal possível", mas o príncipe Harry diz que é "difícil".
- Nunca seremos normais - lamenta ele.
Por sua vez, William, de 24 anos, reconhece que o fato de ser o herdeiro da Coroa torna difícil para ele manter um relacionamento amoroso.
- Não quero que uma pessoa goste de mim só pelo fato de eu ser quem sou. Não quero pessoas bajuladoras ao meu redor - afirma.
Harry diz que o fato de pertencer à realeza também torna difícil para ele e para o irmão fazerem amigos.
- É igualmente difícil para eles e para nós. Digo isso porque nossos amigos têm que agüentar muito, quando se trata de nós - explicou.
William afirma que, se não fosse príncipe, gostaria de ser piloto de helicóptero ou trabalhar para as Nações Unidas, enquanto seu irmão diz que gostaria de viver na África e ser guia de safáris. A entrevista será apresentada nos programas 'The Today Show' e 'Dateline', da 'NBC'.