Coluna Heloisa Tolipan, Jornal do Brasil
RIO - - Ela é super anos 50, pára com o pezinho meio de lado, sabe? - a atriz Ana Ferraz descreve Thereza Otero Hermanny, primeira mulher de Tom Jobim e sua personagem no musical Tom e Vinicius, que, depois de uma temporada paulista, estréia nos palcos do Rio em janeiro.
- Minha Thereza é mais nervosa, elétrica! Quis dar ansiedade à personagem, para não ficar um lance fofo - confessou a atriz, que contracena com o Tom Jobim de Marcelo Serrado, parceiro também fora dos palcos.
Pois foi com o amado que Ana passou alguns dias em NY, em novembro. Idealizador arraigado do musical, Marcelo agitou a ida do espetáculo para além-mar. E se a Tereza da praia de Tom inspirou tanta poética no maior dos compositores brasileiros, Ana diz que Marcelo é igualmente romântico.
- Ele escreve muitas cartas - garantiu a atriz, que flertou com a bossa nova em uma ponta em Os desafinados, de Walter Lima Jr. Se pudesse escolher, a próxima incursão nas telonas seria sob direção de Luiz Fernando Carvalho:
- Sou apaixonada por Lavoura arcaica.