Os congressistas do estado de Iowa aprovaram nesta quarta-feira (2) uma proibição mais rigorosa do aborto nos Estados Unidos, esperando influenciar sobre um tema que divide o país.
A Câmara do estado, controlada pelos republicanos, aprovou a proibição da maioria dos abortos quando for detectado pulso fetal - o que pode acontecer até a partir de seis semanas de gravidez. As exceções são vítimas de estupro, ou incesto.
As mulheres podem abortar legalmente nos Estados Unidos desde a aprovação, em 1973, da icônica decisão da Suprema Corte no caso Roe contra Wade.
Mas o direito de decisão é nebuloso em meio a um debate complexo no país, especialmente em regiões onde os republicanos detêm o poder.
A Suprema Corte rejeitou, em 2016, apelações da Dakota do Norte e do Arkansas para manter suas leis do pulso fetal, que tinham sido rechaçadas por tribunais inferiores.
Se o governador de Iowa, Kim Reynolds - republicano que se opõe ao aborto - promulgar a lei, a restrição provavelmente vai despertar uma batalha judicial.