A Usiminas reportou lucro líquido de 171 milhões de reais no segundo trimestre de 2019, revertendo prejuízo de 19 milhões de reais um ano antes, conforme as receitas cresceram ajudadas principalmente por preços maiores de minério de ferro e aço no período e de maiores volumes de venda de aço.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 576 milhões de reais, elevação de 11% na comparação ano a ano, com a margem Ebitda ajustada ficando em 15,6%, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2018.
Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 162,75 milhões de reais e Ebitda de 558,18 milhões de reais, conforme dados Refinitiv.
A receita líquida cresceu 15% na comparação anual, para 3,694 bilhões de reais no período de abril a junho, quando o volume de vendas de aço totalizou 1,059 milhão de toneladas (+8%) e o volume de vendas de minério de ferro alcançou 1,772 milhão de toneladas (+28%). O mercado interno respondeu por 84% da receita líquida.
Os custos dos produtos vendidos (CPV) totalizou 3,1 bilhões de reais, alta de 18% frente ao segundo trimestre de 2018.
No segundo trimestre, os investimentos (capex) da Usiminas somaram 105 milhões de reais, sendo 75% na unidade de siderurgia 22% na unidade de mineração, além de 2% na unidade de transformação do aço e 1% unidade de bens de capital, aproximadamente.
A Usiminas também disse que alterou projeção para investimentos em 2019, para 800 milhões de reais, conforme fato relevante. Também estima despesas financeiras líquidas de 387 milhões de reais para o ano.
No final de junho, a dívida líquida consolidada da empresa era de 4,2 bilhões de reais, uma elevação de 10,9% em relação ao final de março, em função do menor saldo em caixa e equivalentes de caixa em 12,8% ao final do trimestre. O indicador dívida líquida/EBITDA encerrou o segundo trimestre em 1,6x, contra 1,5x no primeiro trimestre.