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Unibanco lucra 2,21 bilhões em 2006

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SÃO PAULO, 14 de fevereiro de 2007 - O lucro líquido do Unibanco em 2006 foi R$ 2,21 bilhões, antes do evento extraordinário de amortização de ágio, um crescimento de 20,2% em relação a 2005. Descontados eventos extraordinários, o lucro fica em R$ 1,75 bilhão, uma queda de 4,3%. No quarto trimestre, o lucro líquido atingiu R$ 576 milhões - alta de 13% sobre os R$ 509 milhões registrados em igual período do de 2005.

A partir de setembro de 2006, o Unibanco reduziu o período de amortização de ágio de dez para cinco anos. O impacto de amortização de ágio não-recorrente no ano, no valor de R$ 460 milhões, foi classificado à conta de Resultado Extraordinário. O cálculo de Juros sobre Capital Próprio e Dividendos, referente ao exercício de 2006, não foi afetado pelo impacto extraordinário da aceleração de amortização de ágio.

No quartro trimestre, os destaques da carteira de crédito foram os crescimentos da carteira de cartões de crédito, que evoluiu 17,1 %, e das operações junto a pequenas e médias empresas, que avançaram 7,0%. Tais evoluções contribuíram para o aumento de 6,6% da carteira de crédito do varejo no trimestre.

A carteira de crédito total mostrou uma evolução de 4,7% em relação a setembro de 2006, atingindo R$ 45,361 bilhões em dezembro de 2006. No ano, o crescimento de 13,8% da carteira total é explicado, principalmente, pela política de restrição na concessão de crédito, adotada desde meados de 2005.

O total de depósitos e recursos administrados de terceiros atingiu R$ 79,413 bilhões em 31 de dezembro de 2006, dos quais R$ 43,780 milhões oriundos de fundos de investimentos e carteiras administradas.

O resultado da intermediação financeira antes da provisão ficou em R$ 2,48 bilhões no quarto trimestre, alta de 10% sobre igual período do ano anterior. Em todo o ano de 2006, o resultado registra alta de 17%, para R$ 9,71 bilhões. A provisão para perda com créditos caiu de R$ 656 milhões no quarto trimestre de 2005, para R$ 533 milhões no quarto trimestre do ano passado. Em todo ano de 2006. Apesar da redução, a provisão em todo 2006 subiu 27%, para R$ 2,42 bilhões.

A receita, com prestação de serviços, apresentou leve alta de R$ 889 milhões, para R$ 909 milhões no quarto trimestre. Em 2006, as receitas somaram R$ 3,58 bilhões.

As despesas de pessoal e administrativa avançaram 13%, para R$ 1,52 bilhão no trimestre, encerrando o ano em R$ 5,71 bilhões, alta de 12%.

(Redação - InvestNews)