Porém, no período da manhã, os investidores também ficaram atentos ao leilão de venda de Letras do Tesouro Nacional (LTNs) promovido pelo BC, que oferta hoje 2 milhões de papéis com resgate em julho de 2008 e mais 3 milhões de papéis com vencimento em julho de 2009, totalizando 5 milhões de papéis, limitando uma queda mais robusta das taxas.
Com isso, as taxas para DI operavam, há pouco, sem tendência definida. O vencimento em janeiro de 2008, mais líquido, mostrava juro de 11,59%, face 11,56% do fechamento anterior, com 141 mil transações e giro de R$ 13 bilhões. Maio de 2007 saía de 12,37%, do ajuste de ontem, para 12,35%, após 25 mil negócios e volume de R$ 2,5 bilhões. O DI de julho de 2007 indicava juro de 12,25%, o mesmo do último fechamento, com 12,6 mil transações e giro de R$ 1,2 bilhão. Outubro de 2007 apresentava taxa de 11,88, igual ao fechamento passado, após 40 mil negócios e volume de R$ 3,8 bilhões. Janeiro de 2009 registrava taxa de 10,89%, igual ao último fechamento, com 100,7 mil transações e volume de R$ 8,4 bilhões. O contrato de janeiro de 2010 passava de 10,66% para 10,65%, após 130 mil negócios e volume de R$ 9,9 bilhões.
Além disso, segundo um profissional, o mercado de juros futuro também repercute a desaceleração do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 0,04% em abril, ante expansão de 0,34% em março. De acordo com o especialista, após a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter registrado menor intensidade em abril, aliado aos dados positivos do IGP-M, os investidores se sentem mais otimistas com relação a economia nacional. Na véspera, o IPCA-15 avançou 0,22% em abril, quase a metade da taxa registrada em março (0,41%).
(Vanessa Stecanella - InvestNews)