Em carta à reitoria, a Adusp pediu que a universidade reabra as negociações com os estudantes, acione mecanismos jurídicos para que a ação da reintegração de posse não seja executada, e procure uma saída pacífica restrita à comunidade universitária.
Outros professores, no entanto, contrários à ocupação do prédio, divulgaram um abaixo-assinado no site do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas na internet. No documento, eles pedem a pronta desocupação do prédio, onde o clima hoje era de tranqüilidade.
Ontem (24), o secretário estadual de Justiça, Luiz Antonio Marrey, admitiu após reunião com os estudantes que o governo pode "discutir aperfeiçoamentos' nos decretos que, segundo os alunos, colocam em risco a autonomia universitária. Marrey afirmou, no entanto, que os decretos não serão revogados.
'Eu assegurei que o governo tem uma posição de respeito à autonomia das universidades, sempre foi assim, e pode haver equívocos que nós estamos dispostos a discutir, equívocos de entendimento. Os decretos serão antidos, mas nós podemos discutir aperfeiçoamentos. Não há tabu em relação a isto', disse Marrey, na sede da Secretaria de Justiça, depois da reunião. Uma nova rodada de negociações ficou agendada para segunda-feira (28).
As informações são da Agência Brasil.
(Redação - InvestNews)