Nas demais regiões pesquisadas, os aumentos situaram-se entre 0,71%, em Brasília e 4,31%, em Belém. Porto Alegre, onde a cesta custou R$ 213,97; São Paulo, cujo custo ficou em R$ 201,25 e Rio de Janeiro, onde a cesta teve valor de R$ 194,27, continuaram a ser em outubro as capitais mais caras e, em todas, a alta superou 3,0%. Os menores valores foram verificados em Recife (R$ 142,07), João Pessoa (R$ 143,16) e Fortaleza (R$ 146,96).
Entre janeiro e outubro, todas as 16 capitais acumulam alta no valor da cesta básica. As elevações mais significativas ocorreram em Vitória (15,60%), Porto Alegre (14,90%), Rio de Janeiro (13,35%) e Salvador (12,50%). As menores variações acumuladas foram apuradas em Brasília (3,47%), Goiânia (6,09%), Curitiba (6,65%) e João Pessoa (6,93%).
No acumulado de 12 meses, houve alta em todas as capitais. No entanto, em quatro localidades os aumentos acumulados foram inferiores ao reajuste concedido ao salário mínimo este ano (8,57%): João Pessoa (4,79%), Florianópolis (7,91%), Belo Horizonte (8,42%) e Curitiba (8,54%). Este resultado indica a redução do movimento altista, uma vez que nos 12 meses completados em setembro todas as localidades apresentavam alta superior ao aumento do salário mínimo. As elevações mais expressivas ocorreram em Porto Alegre (19,49%), Belém (17,18%), Rio de Janeiro (16,50%) e Vitória (15,79%).
(VS - InvestNews)