O aumento no custo da Cesta foi sentido tanto pelas famílias com rendimento de até oito salários mínimos quanto por aquelas que recebem acima desse valor. Para o primeiro grupo, o avanço nos gastos ficou em 0,05%. Para o segundo, foi de 0,12%.
O tomate foi o item que ficou mais caro no período (4,76%), seguido pelo queijo prato (2,29%), frango (1,98%) e carne bovina de segunda (1,92%). Em contrapartida, os que ficaram mais em conta foram: a cenoura (-5,34%), a banana prata (-4,83%) e cerveja (-2,55%).
Na análise mensal, período compreendido entre 14 de junho e 15 de julho, a Cesta de Compras apresentou aumento de 1,34%. Nesses 30 dias, os preços com as variações mais intensas foram também da carne bovina de segunda (13,43%), carne seca (11,16%), do biscoito (5,86%) e do feijão (5,36%). Por outro lado, a cenoura (-10,20%), a cerveja (-8,92%) e a banana prata (-7,40%) tiveram os preços reduzidos.
Desde o início do ano, a Cesta de Compras acumula alta de 15,36%. Nos últimos 12 meses, apurou-se um aumento no indicador de 24,06%.
A pesquisa Cesta de Compras da Cidade do Rio de Janeiro reflete as variações de 6.440 preços, coletados em 200 locais, referentes a 39 produtos (32 de alimentação, 4 de higiene e 3 de limpeza), de maior peso no orçamento, consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda.
(Redação - InvestNews)