Para a entidade, a expectativa é de que, de fato, ao longo dos próximos meses o varejo - independentemente do porte - acabe sentindo os reflexos de uma crise internacional que se agrava. É possível que os efeitos sejam amortecidos por conta da boa situação financeira média das empresas brasileiras e pela pouca exposição ao risco de crédito dos bancos no País.
Em setembro, o segmento de Material para Construção apresentou o maior crescimento de faturamento, 37,5%, em relação ao mesmo período de 2007. No ano, o desempenho fechou com alta de 33,4%. O segundo melhor desempenho foi o das Lojas de Móveis e Decorações, na esteira do que ocorre com o mercado imobiliário e das facilidades de crédito ainda existentes. O segmento teve alta de 14,8% no seu faturamento real em setembro e no ano o crescimento acumulado é de 9,2%.
Já as Farmácias e Perfumarias tiveram um bom crescimento no faturamento real em setembro: 13,1%. Enquanto as lojas de Eletroeletrônicos apresentam crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado e no ano acumulam elevação de 2,8%.
As lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados, mostraram em setembro, direcionamento positivo, mas inferior à média do ano. Enquanto essas lojas do pequeno varejo vinham crescendo em média 8,8% (média janeiro a setembro de 2008 em comparação ao mesmo período de 2007), nesse mês o setor cresceu 8,2%.
O segmento de Alimentos e Bebidas cresceu em setembro, 6,7% em termos reais em relação ao mesmo mês de 2007 e no ano o resultado acumulado é de 0,8%.
Mas o pior desempenho da PCPV continua a ser o das lojas de Autopeças e Acessórios, que apresentaram baixa de 6,8% no contraponto a setembro do ano anterior. Em 2008, o setor acumula queda de 16,7%.
(Redação - InvestNews)