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Bolsa pode abrir em alta, mas atenta a G20

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SÃO PAULO, 2 de abril de 2009 - Apesar da cautela dos investidores quanto ao rumo da economia mundial, em discussão na cúpula do G20, que reúne hoje dirigente de países desenvolvidos e emergentes, o mercado futuro indica que este pode ser mais um pregão de valorizção. Instantes atrás, o Ibovespa com vencimento em abril subia 2,65%, aos 43.300 pontos, nas negociações futuras da BM&FBovespa.

O destaque nesta sessão é a reunião do G20, em Londres (Inglaterra), que terá como principal tema de debate ações que possam amenizar os problemas causas pela crise financeira mundial. No entanto, os agentes parecem continuar cautelosos quando a esta rodada do G20, uma vez que as dúvidas sobre a aplicação das medidas discutidas crescem no mercado. Isso porque, segundo analistas, embora os governantes tehnam se esforçado para diluir a percepção de que o encontro caminharia para um impasse, os investidores estão atendos a divisão de Estados Unidos e Europa. Enquanto o primeiro defende estímulo fiscal, o segundo pede maior regulamentação do sistema financeiro.

Além disso, o dia deve ceder espaço a repercussão das palavras de Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos EUA, quanto à recuperação da economia global e as vendas de carros no país acima do esperado na passagem mensal. Ainda por lá saem hoje os ados semanais de novos pedidos de seguro-desemprego (Initial Claims) e de encomendas à indústria, referente a fevereiro.

Também pode refletir nos negócios o corte dos juros promovido pelo Banco Central Europeu nesta manhã. A autoridade monetária reduziu em 0,25 ponto percentual, para 1,25% ao ano a taxa de juros na zona do euro. O corte foi menor que o esperado pelo mercado, que estimava por uma redução um pouco mais agressiva (0,5 ponto percentual).

Por aqui, a agenda é fraca com destaque para alguns balanços corporativos e também dados de inflação na capital paulista que subiu 0,4% em março, superando a expectativa dos analistas que esperavam alta de 0,31%, conforme sondagem feita pelo Banco Central (BC).

(Vanessa Stecanella - InvestNews)