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Dia é de alta nas bolsas do mundo todo

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SÃO PAULO, 4 de setembro de 2009 - O aumento do desemprego nos Estados Unidos não foi capaz de prejudicar os mercados. O dia foi marcado por valorização no mundo todo. Aqui no Brasil, o Ibovespa subiu 1,70%, aos 56.652 pontos, acompanhando a valorização das duas principais ações do índice. As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,99%, negociadas a R$ 32,51; enquanto que os papéis ordinários avançaram 1,80%, vendidos a R$ 38,45. Por sua vez, as ações preferenciais da Vale tiveram acréscimo de 1,50%, cotadas a R$ 33,04.

O setor de construção também foi destaque. "Com o cenário de juros baixos, bancos com saúde financeira - com possibilidade de crédito imobiliário - e programas do governo, o setor está aquecido", diz Bruno Lembi, sócio da M2 Investimentos. Os papéis da Cyrela, Rossi e Gafisa subiram.

Nos Estados Unidos, o dia também foi de ganhos. O Dow Jones somou 1,03%, o Nasdaq subiu 1,79%, e o S&P 500 avançou 1,31%. Os dados sobre desemprego chegaram a assustar, mas a decisão do G-20 em manter os estímulos econômicos para amenizar os efeitos da crise animou os investidores.

Na Europa, a semana encerrou positiva. O FTSE-100, de Londres, subiu 1,15%; o DAX, de Frankfurt, avançou 1,57%; e o CAC-40, de Paris, ganhou 1,27%. Sem notícias relevantes, os papéis do setor bancário levaram as bolsas do continente para o azul.

E na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires subiu 1,40%, aos 1.779 pontos.

No câmbio, a perspectiva de fluxo financeiro por conta de novas emissões privadas de empresas brasileiras e o comércio internacional derrubou as cotações do dólar. A moeda norte-americana fechou em queda de 1,29%, vendida a R$ 1,842. Na semana, a divisa estrangeira perdeu 2,02% frente ao real. O euro turismo seguiu o mesmo caminho e caiu para R$ 2,8164. E o peso argentino fechou o dia cotado a R$ 0,4848.

Nas commodities, o petróleo não teve direção definida. O preço do barril do tipo WTI, com vencimento em outubro, encerrou com alta de 0,01%, cotado a US$ 67,97, em Nova York. Os preços acompanharam o movimento das bolsas dos EUA. Além disso, o mercado especula que os estoques norte-americanos são suficientes para atender a demanda do país.

(Redação - Agência IN)