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Ibovespa se descola dos EUA e sobe

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SÃO PAULO, 14 de setembro de 2009 - No primeiro pregão da semana, após abrir em baixa, o principal índice acionário da BM&FBovespa opera com ganhos, descolando-se dos índices norte americanos que operam em baixa, na véspera de completar um ano da quebra do Lehman Brothers, evento que marcou o início da crise financeira no país. Há pouco, o Ibovespa avançava 0,32%, aos 58.553 pontos. O giro financeiro da bolsa estava em R$ 2 bilhões.

No ambiente externo, sem indicadores econômicos de peso, os agentes acompanham com atenção o discurso do presidente norte-americano, Barack Obama. O foco do seu pronunciamento, em Nova York, são os estímulos adotados até agora pelo seu governo, na tentativa de restabelecer a confiança na economia. O chairman deve pedir ainda ao Congresso que aprove com urgência a revisão do sistema regulatório do país.

Os investidores acompanham também a disputa comercial dos últimos dias entre Estados Unidos e China. Semana passada, o governo norte-americano adotou uma taxação adicional sobre a importação de pneus chineses, o que não foi bem recebido pelo gigante asiático. Em meio ao cenário, os preços das commodities recuam no mercado internacional.

Apesar disso, as ações das blue chips Petrobras e Vale sustentam a leve alta do Ibovespa. Há pouco, as ações preferenciais da Petrobras valorizavam 0,24%, enquanto que as da Vale cresciam 0,52%.

No sentido oposto, o setor financeiro opera com perdas, instantes atrás, ItaúUnibanco (PN) recuava 0,72% e Bradesco (PN) perdia 0,52%. Já as maiores quedas do dia ficam por conta de Cemig (PN) -0,86% e Usiminas (ON) -0,95%.

Por aqui, os agentes repercutem também a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central. De acordo com o documento, os analistas esperam recuo de 0,15% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Na medição anterior, a previsão era de recuo de 0,16%.

(CSU - Agência IN)