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NOVA YORK - O presidente norte-americano, Barack Obama, tenta nesta segunda-feira reavivar o apelo por uma supervisão mais rigorosa de Wall Street, usando o aniversário de um ano do colapso do Lehman Brothers como argumento para as mudanças regulatórias.
O discurso sobre a economia, que está sendo feito neste momento por Obama, também apresenta planos para reduzir o envolvimento do governo no setor financeiro e pedirá que as instituições de Wall Street sejam responsáveis e evitem comportamento negligente. O presidente americano disse que os Estados Unidos perderam cerca de 700 mil empregos por mês durante a crise. Segundo ele, as consequências da crise se espalharam para bem longe de Wall Street, onde ela começou.
Buracos na regulação de bancos e nos mercados de capital dos Estados Unidos foram criticados por pesar na crise das hipotecas subprime e no caos global detonado depois que o Lehman entrou em colapso, em 15 de setembro do ano passado.
Obama e outros defensores de uma reforma financeira afirmam que novas regras são essenciais para evitar outra catástrofe.
Obama também vai tentar ganhar os créditos pela relativa calma que se estabeleceu nos mercados depois da pior crise financeira desde a Grande Depressão. A batalha do presidente para ver aprovada uma nova legislação sobre o sistema de saúde tem desgastado sua popularidade, mas ele espera receber um impulso a partir dos sinais de que a economia está começando a melhorar.