Na abertura dos mercados, os ganhos foram amparados por dados da China. As exportações do gigante asiático avançaram 17,7% em dezembro, enquanto era esperado alta de 5%. Já as importações subiram 55,9% no mês passado em termos anuais, ante expectativa era de 32,5%.
Porém, "o mercado está fraco lá fora e a bolsa brasileira acompanha esse movimento", afirmou Adriano Moreno, estrategista Futura Investimentos, lembrando que o Ibovespa ainda tem "muita gordura para queimar". E apesar das bolsas norte-americanas estarem titubeante, Moreno acredita que o "mercado deve reagir bem" aos balanços.
O estrategista Futura Investimentos ressalta ainda que as blue chips estão com "dificuldades de fazer novas máximas". Por mais um pregão, as ações preferenciais da Vale e da Petrobras caminharam em direções opostas. Os papéis da mineradora subiram 0,43%, cotados a R$ 45,75; enquanto que os da petrolífera caíram 0,32%, vendidos a R$ 36,83.
Dentre os destaques de alta do Índice Bovespa, ficaram as ações preferenciais da Braskem, que avançaram 9,71%, refletindo as expectativas de negociações para a aquisição da Quattor.
Por sua vez, os papéis ordinários da OGX também ficaram nas maiores valorizações do Ibovespa, com alta de 5,04%. Hoje a companhia informou ter identificado a presença de hidrocarbonetos na seção oceânica do poço 1-OGX-4-RJS, localizado no bloco BM-C-42, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos. A OGX detém 100% de participação no bloco.
Também estão entre as mais valorizadas da sessão, as ações ordinárias da MMX Mineração, com alta de 3,60%. A companhia, assim como a OGX, pertence ao empresário Eike Batista.
Na ponta oposta, ficaram os papéis da Rossi Residencial (ON -2,97%), Natura (ON -2%) e Eletrobras (ON -1,55%).
(Micheli Rueda - Agência IN)