Ainda segundo Colombo os títulos Indexados à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também são opções de investimento para diversificação de portfólio, pois os juros desses títulos estão rendendo na faixa de 5,3% a 6,6% ao ano, mais variação do IPCA. Com o IPCA de janeiro projetado em 0,67%, apresentaram excelentes resultados.
A Poupança, em janeiro, para caderneta com aniversário em 1° de fevereiro, apresenta o rendimento líquido de 0,50%. Com a redução da taxa Selic, ficou interessante para investidores que não têm acesso a fundos DI ou renda fixa, com taxas de administração inferiores a 0,5% a 1,0% ao ano (movimentação em até 6 meses - alíquota de Imposto de Renda de 22,5%) ou 1,2% a 2,0% ao ano (movimentação acima de 2 anos - alíquota de Imposto de Renda de 15,0%).
Os Fundos Cambiais (dólar e euro) tiveram excelente resultado neste mês, devido à piora no cenário internacional e doméstico. Para fevereiro continuam como opção para diversificação de portfólio, como uma forma de seguro, para investidores com perfil conservador e moderado, com visão de longo prazo, caso o cenário continue incerto.
O ouro teve alta no mês, de 5,24% (até 28/01), devido à desvalorização do real frente ao dólar. Similar aos fundos cambiais, continua uma opção conservadora para diversificação.
Colombo comenta ainda que a bolsa brasileira teve queda no mês, de 4,38% (até 28/01), após vários meses seguidos de alta, conforme ocorreu nas principais bolsas ao redor do mundo. Em termos estatísticos, a projeção para os próximos 12 meses, com nível de 95% de confiança, volatilidade do último ano e inflação projetada, é um ponto médio de 60.000 pontos para o Índice Bovespa, com máximo de 86.000 e mínimo de 32.000 pontos. O investidor, após essa baixa, deve fazer uma compra parcial e gradativa da carteira de ações.
As bolsas mundiais tiveram mau desempenho, em razão da mudança na percepção do cenário com o aperto monetário e o plano do governo norte-americano de restringir a atuação dos bancos. As opções com maior potencial de retorno são as bolsas do Reino Unido, Aústria, Holanda e Japão (países desenvolvidos) e Singapura, Hong Kong, Malásia e Chile (países emergentes).
Os imóveis comerciais mantêm-se, ainda, a preços históricos baixos, embora venham apresentando recuperação. Com a queda das taxas de juros, os investimentos em imóveis, para locação, começam a ficar atraentes, como alternativa de investimento para investidores conservadores e moderados.
(Maria de Lourdes Chagas - Agência IN)